Basta vestir um colete tecnológico e seu treino de duas horas será reduzido para 30 minutos. Parece mágica, mas as academias com eletroestimulação muscular (EMS) prometem descomplicar a rotina, aumentar a performance e auxiliar no fortalecimento muscular por meio da tecnologia.
Elas dizem que o colete recebe impulsos elétricos de baixa intensidade para potencializar a contração muscular. Na prática, é preciso colocar roupas especiais e o colete de EMS por cima. Mas, afinal, funciona? Testamos essa modalidade com a e.Health (@e.healthbr) e te contamos os detalhes a seguir.
Como funciona a eletroestimulação muscular?
Criado na Alemanha inicialmente para a reabilitação e recuperação de pessoas, o treino de eletroestimulação (EMS) consiste na prática de atividades físicas usando um colete com eletrodos que eleva o desempenho sem impactar as articulações. Essa vantagem levou outros públicos a desejarem a modalidade.
Basicamente, o equipamento gera impulsos elétricos de baixa intensidade e os transfere para todo o corpo. “Imita os sinais que o sistema nervoso central envia naturalmente ao organismo”, explica Emanuel Cavalcante, sócio-fundador e personal trainer da e.Health. Esse processo seria o responsável por potencializar a contração das fibras musculares.
Como é feito o treino com EMS?
Depois de colocar roupas especiais e o colete com eletrodos por cima, o aluno intercala uma série de exercício para todo o corpo com pausas durante 30 minutos. Nesse período, o professor regula a intensidade das contrações em cada parte da estrutura física em uma escala de 1 a 10 por meio de um tablet.
Ao completar o treino, o professor diminui o nível de estímulos para que haja uma drenagem. O tipo de exercício e a intensidade dependem do objetivo e das características de cada pessoa. Além disso, ele pode ser feito semanalmente e combinado com outras atividades físicas.
Quais são as vantagens do treino com eletroestimulação?
Entre seus benefícios, o destaque vai para a promoção do bem-estar de mulheres com endometriose. “Ao estimular a liberação de analgésicos naturais do corpo, relaxa os músculos, melhora a circulação sanguínea e, então, alivia as dores”, diz Emanuel.
Também promete alívio para quem tem problemas articulares, prefere treinos sem peso ou tem pouco tempo disponível. Outras vantagens da eletroestimulação muscular são fortalecimento muscular, recuperação no pós-operatório e redução de gordura corporal.
Pessoas com marcapasso artificial, epilepsia e grávidas não podem praticar exercícios com eletroestimuladores, e o treino deve ser feito acompanhado de profissionais especializados.
O que diz a ciência sobre a Eletroestimulação Muscular?
De acordo com uma pesquisa publicada na Revista de Terapia Física e Reabilitação de Oxford, sim, o EMS é efetivo no treinamento de força e resistência. Por outro lado, o estudo não chegou a resultados conclusivos sobre o ganho de massa.
Afinal, o treino com eletroestimulador muscular funciona?
No dia do teste, logo surgiu a sensação de estranheza com os estímulos no corpo. Não demorou muito, porém, para que as contrações me deixassem mais atenta aos meus movimentos.
Dito isso, quem deseja uma atividade física com foco em resistência encontra no treino com eletroestimulador muscular uma opção.
A intensidade dos exercícios é elevada para níveis que você sequer imaginou alcançar um dia e, ao mesmo tempo, o treinador respeita seus limites, ajusta a intensidade ao longo do treino e escolhe exercícios considerando suas características individuais. E aí, quer testar?
Contato da e.Health:
Site: https://www.ehealthbr.com.br/
Instagram: @e.healthbr
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