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Ciência comprova: bonecas Barbie afetam a autoestima das meninas

Um estudo norte-americano descobriu o que muitos já suspeitavam: os padrões desumanos da boneca não fazem bem à saúde mental das crianças.

Por Giovana Feix
Atualizado em 21 jan 2020, 05h10 - Publicado em 12 set 2016, 12h47
Chris Jackson/Equipa/Getty Images (/)
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Uma pesquisa divulgada na publicação Body Image confirmou o que todo mundo já sabia sobre a Barbie: o modelo de corpo da boneca faz mal à imagem que as meninas desenvolvem de si mesmas.

De acordo com um levantamento feito pelo site Rehabs.com, as proporções tradicionais da boneca são tão absurdas que, se a Barbie fosse humana, o tamanho diminuto de sua cintura só comportaria um rim, o seu pescoço não seria capaz de sustentar sua própria cabeça e, devido a dimensão de suas pernas e a configuração de seus pés, ela seria obrigada a andar de quatro. Em outras palavras: um padrão literalmente impossível de se alcançar, enquanto ser humano saudável.

Reprodução Rehabs.com
Reprodução Rehabs.com ()

Um corpo de Barbie é possível?

A pesquisa publicada agora analisou cientificamente a influência deste tipo de boneca – com formatos de corpos diferentes – na autoestima das crianças. Acompanhando grupos de meninas entre seis e oito anos, os pesquisadores observaram o que acontecia quando as pequenas brincavam, fosse com Barbies tradicionais ou com bonecas inspiradas em Tracy Turnblad, protagonista do musical Hairspray.

Divulgação
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O resultado não é surpreendente e vem para reforçar a importância da representatividade: estivessem as bonecas vestidas com biquínis ou roupas do dia-a-dia, ficou claro que as meninas que brincavam com as mais curvilíneas desenvolveram uma visão muito mais positiva de seus corpos.

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Em janeiro desse ano, a Mattel lançou o que todo mundo já aguardava há tempos: novos tipos de corpo para sua mais icônica boneca. As meninas não precisam deixar de brincar, mas elas podem, pelo menos, encontrar um brinquedo com o qual elas possam se identificar, sem distorções sobre o próprio corpo.

 
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