8 dicas para deixar sua viagem mais barata mesmo com o dólar alto
A alta do dólar se tornou um empecilho para quem planeja viajar para o exterior neste ano ou no início do ano que vem. Mas não desanime: a gente te mostra que é possível economizar e curtir a sua viagem sem preocupações
Parece que o dólar a R$ 3 chegou para ficar. A tendência é que a moeda continue se valorizando ante o real ao longo de 2015, diante das incertezas econômicas e políticas no Brasil.
A alta do dólar foi um banho de água fria, sobretudo, para quem planeja viajar neste ano ou no início do ano que vem. Com as constantes valorizações, o dólar turismo já é comercializado por cerca de R$ 3,30 nas casas de câmbio – valor que se aproxima do euro, vendido em torno de R$ 3,50.
Felizmente, nem tudo está perdido! O site americano MarketWatch enumerou algumas maneiras simples para economizar na viagem para o exterior. As dicas vão desde procurar hospedagem alternativa, que costuma ser bem mais barata que um hotel, até ligar para as companhias aéreas à procura de um desconto nas passagens, em vez de comprar online.
Conheça essas e outras formas de deixar sua viagem mais barata e compensar a alta do dólar:
1. Limpe os dados de navegação
Se você procurou por preços de passagens aéreas em um site, mas não chegou a comprar o bilhete, o recomendado é usar um computador diferente ou limpar os dados da navegação em sua próxima visita. Caso contrário, serão exibidas apenas as tarifas mais altas. Isso acontece porque você já mostrou para o site, ao acessá-lo pela primeira vez, que está ansioso para comprar a passagem e se importará menos com seu valor.
2. Ligue para a companhia aérea
A internet trouxe inúmeras facilidades em nosso dia-a-dia. Mas, quando se trata de conseguir um desconto com as companhias aéreas, a melhor maneira ainda é o bom e velho telefone. Segundo o site, os bilhetes disponíveis na internet não chegam perto de todo o real estoque. Se todos compram pela internet, a tendência é que aqueles bilhetes fiquem mais caros, em comparação aos outros.
Além disso, ligando para a companhia você poderá pedir um desconto nos lugares que não foram preenchidos. Não custa nada dar uma ligadinha e perguntar.
3. Veja se seu programa de fidelidade vale mesmo a pena
Certos de que terão descontos imperdíveis por serem clientes fiéis, os passageiros compram os bilhetes sem ao menos dar uma pesquisada. O site diz que é neste erro que muitos perdem dinheiro. “Uma vez, a Delta ofereceu uma passagem por US$ 529 e, depois, quando fiz meu login, a tarifa aumentou para US$ 607”, disse o editor-chefe do site Frommers.com, Jason Cochran.
4. Use o trem
Se o seu destino é a Europa, você pode considerar se locomover pelo continente de trem. Há opções e pacotes que podem sair mais em conta do que uma passagem aérea (que normalmente é vendida em dólar) e o viajante não precisa pagar taxa extra com o peso da mala. De quebra, se agendar viagens à noite, poderá economizar na diária que pagaria no hotel.
5. Compare diversos sites
Tanto para a compra de passagens, quanto para reservar hotel, o melhor não é se basear apenas em um site especializado – mas em vários. O objetivo é conseguir não só o melhor preço, mas também o melhor custo-benefício, já que algum site pode indicar um lugar que o concorrente não tenha cadastrado.
Há centenas de sites, como o Booking.com, Viajanet, Edreams, Decolar.com e Kayak, este último até prevê a melhor hora e dia para comprar a passagem aérea.
6. Considere hospedagem alternativa
Hospedagens alternativas, como um quarto compartilhado num hostel ou mesmo o Airbnb (em que você se hospeda na casa de um local), podem sair pela metade do preço de um hotel. Além da economia, você ainda faz amigos e conhece a cultura local.
7. Opte por destinos menos visitados
Em vez de ir para Paris, Londres, Nova York, Miami, por que não conhecer cidades não muito conhecidas na Holanda, Polônia ou na Bélgica? Mesmo com o dólar valorizado e o euro ainda caro, esses países costumam ter custos de vida mais baratos.
8. Viaje para países onde a moeda local está desvalorizada
Procure países onde a moeda local está mais barata ante o real. Na Argentina, por exemplo, o peso está R$ 0,36. Na Bolívia, o boliviano vale em torno de R$ 0,45. Mesmo assim, pesquisar continua sendo a regra máxima, já que muitos hotéis e serviços estão supervalorizados nestes países, por receberem maior número de brasileiros.