Viagem: aprenda a economizar e volte de mala cheia
Viajar e gastar são duas coisas que adoramos! Programe-se direitinho para que a grana renda mais passeios lá fora e muitos produtos nas malas
Foto: Getty Images
Viajar é uma delícia, mas costuma sair caro. Com um pouquinho de planejamento, é possível fazer mais atividades – e compras – gastando menos. Confira nossas dicas e traga tudo o que puder!
Quer pagar como?
Descubra a forma de pagamento que mais compensa para você
Cartão de crédito
Para que possa ser usado no exterior, seu cartão tem de ser internacional. Se não for, peça já a alteração para seu gerente.
Vantagens: É uma forma de pagamento muito segura – e você pode parcelar os gastos.
Desvantagens: Você tem de pagar um imposto (IOF) de 6,38% sobre tudo o que comprar. Além disso, as despesas só são convertidas em reais na data de emissão da fatura, e não nos dias das compras. “Por causa da variação do câmbio, você nunca sabe quanto vai pagar no final”, diz o especialista em finanças pessoais André Massaro.
Cartão pré-pago
É uma espécie de cartão de débito que você compra e carrega no Brasil com a moeda do país para onde vai viajar. As bandeiras Mastercard, Visa Travel Money, American Express têm o serviço.
Vantagens: É protegido por senha – se você perder o cartão, pode bloqueá-lo e o dinheiro não será perdido. Se o saldo acabar, dá para recarregá-lo fazendo uma transferência. Também pode ser usado para sacar dinheiro (por uma taxa de US$ 2,50 por saque).
Desvantagens: Se o cartão não estiver carregado com a moeda local, você tem de pagar uma taxa de conversão dupla (que varia entre 3% e 5,5%). Aí não vale a pena usá-lo.
Dinheiro
Moedas e cédulas do país para onde você vai.
Vantagens: Às vezes ele é a única forma de pagamento aceita – por isso deve sempre ser levado, mesmo que você adote outras opções para pagar. “É bom guardar para o táxi ou um lanche na rua”, aconselha Massaro.
Desvantagens: Em grande quantidade, é arriscado, porque você pode ser roubada ou simplesmente perdê-lo – e ficar sem nada.
Passe no guichê
Dá para pegar de volta uma parcela do que foi gasto em compras no exterior. Vários países devolvem aos estrangeiros o valor do IVA (ou VAT), um imposto que incide sobre o preço da maioria dos produtos. As lojas que oferecem o serviço tem um selo com a marca Tax Free na vitrine. Na hora da compra, peça uma nota específica para o reembolso. Junte as notas e, no aeroporto, procure o posto internacional de devolução antes de despachar as malas (pode ser preciso mostrar o que comprou). O valor varia de país para país. A Argentina devolve 16% do preço de compra. O Reino Unido, 17,5%. Nos EUA apenas o estado de Louisiana reembolsa o imposto (4%). Para saber como funciona, acesse www.global-blue.com.
Tem limite!
Quem retorna ao Brasil de avião pode trazer até US$ 500 em compras do exterior e mais US$ 500 de bugiganga do free shop. Não entram na conta roupas, sapatos, perfumes, cosméticos, óculos, bebidas (até 12 litros), contanto que não tenha cara de “vou revender” (um monte de camisetas idênticas com etiqueta, por exemplo, não passa sem declarar). Produtos eletrônicos, eletrodomésticos, notebooks e tablets precisam ser declarados. A declaração é feita no balcão de Polícia Federal, no aeroporto. Basta preencher antes a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) entregue no avião ou logo que você desembarca.
Destino: shopping
Algumas empresas de turismo organizam pacotes específicos para quem ama comprar. Os destinos mais comuns são Miami e Nova York. Os pacotes incluem – além das passagens e do hotel – passeios pelos principais shoppings acompanhados por guias brasileiros, que dão dicas das melhores pechinchas.