Para muitos jovens, conquistar o primeiro emprego é uma tarefa árdua. Muitos acabam entrando em um círculo vicioso: não conseguem trabalho pela falta de experiência e não adquirem experiência pela falta de oportunidade no mercado. Programa do Governo Federal, o Jovem Aprendiz, que é fruto da Lei da Aprendizagem, de 2005, buscar reparar o problema.
O texto diz que toda empresa brasileira de médio ou grande porte deve contratar jovens ou adolescentes. A cota correspondente deve ser de 5% ou 10% do seu quadro de funcionários. Para ingressar no programa, o jovem deve ter entre 14 e 24 anos e estar matriculado em uma instituição de ensino.
Foi o que aconteceu com Maessa Nascimento Fonseca, de 18 anos, moradora de Pirituba, em São Paulo. Ela conta que conheceu o programa através da mãe e decidiu se inscrever para concorrer a uma vaga. “Fiz o cadastro, preenchi os requisitos e aí eles me direcionaram para determinadas empresas e cargos”, conta.
Como Maessa já havia feito cursos na área administrativa e de informática, ela acabou conquistando uma vaga de Jovem Aprendiz na revista Capricho, da Editora Abril.
“Fiquei muito feliz quando me ligaram porque é uma área que eu gosto”, conta. Dividida entre as faculdades de psicologia e jornalismo, ela diz que se decidiu por cursar comunicação quando soube que havia conquistado o emprego.
Para Maessa, ainda que não seja um estágio na área jornalística, conhecer a redação e profissionais da área já é um grande passo. “Poucas pessoas da minha sala têm a proximidade que eu tenho hoje com o jornalismo”, revela.
A jovem aprendiz precisa ainda fazer um curso de apoio no CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), que fornece conteúdo preparatório para enfrentar o mercado de trabalho. “Eles tiram dúvidas sobre direitos e deveres, por exemplo.”
Agora, Maessa pretende terminar a faculdade e se dedicar à carreira de jornalista. “A informação te dá poder, por isso amo essa área”, conclui.
Para se inscrever, é preciso se cadastrar no site do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).
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