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Uma homenagem às mulheres jornalistas

Para homenagear a profissão, CLAUDIA convidou grandes mulheres e jornalistas para compartilharem o que mais admiram em outras profissionais

Por Isabella Marinelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 Maio 2022, 10h54 - Publicado em 1 jun 2020, 16h08
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  • Nesta segunda-feira (1º de junho) é comemorado o Dia da Imprensa. Para homenagear a profissão que tem a responsabilidade de informar a população, sempre com qualidade e rigor, CLAUDIA convidou grandes mulheres e jornalistas para compartilharem o que mais admiram em suas colegas de profissão.

    Maju Coutinho, por exemplo, homenageia Renata Vasconcellos, editora-executiva e apresentadora do Jornal Nacional, e Andréia Sadi, repórter e colunista de política da GloboNews. Já Patrícia Campos Melo, repórter especial e colunista da Folha de S. Paulo, descreve o que mais a inspira em Dorrit Harazim.

    Confira todas as homenagens às mulheres jornalistas abaixo:

    Maju Coutinho sobre Renata Vasconcellos e Andréia Sadi

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Vou de Renadi (Renata Vasconcellos e Andréia Sadi). Renata, que toca com Inteligência, classe, firmeza e sensibilidade, ao lado do Willian Bonner, edições eletrizantes do JN. Sadi que circula entre JH, JN e Globonews com suas informações exclusivas e seu jeito claro de traduzir os bastidores da política.”

    Flávia Oliveira sobre Linda Bezerra

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Eu escolho Linda Bezerra pela trajetória dela, que não é simples. Ela nasceu no Piauí e foi estudar na Bahia. Tem um trajetória muito sólida na imprensa baiana. Foi repórter, editora e desde 2016 é editora-chefe no jornal Correio (BA). Talvez seja a única mulher negra num alto cargo editorial em um periódico de grande circulação no Brasil. Essa representatividade precisa ser festejada. Embora a Bahia seja o estado com maior porcentagem de pessoas negras em sua população, ainda é muito apagada a participação dessas pessoas nos espaços de poder. Tê-la neste lugar se torna uma referência para jovens estudantes, para mulheres jornalistas e mulheres negras jornalistas, no sentido de indicar que é possível alcançar os principais postos da profissão. Ela também é fantástica porque subverte várias dessas regras dogmáticas de que mulheres maduras não podem usar cabelo longo, ela é grisalha há muito tempo… É pioneira, arrojada, corajosa, e se coloca em muitas frentes”, descreve Flávia Oliveira, que é colunista do jornal O Globo e da rádio CBN, comentarista GloboNews, apresentadora no Canal Futura e podcaster no Angu de Grilo.

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    Ela dedica o dia à jornalista Linda Bezerra, editora-chefe do jornal Correio, da Bahia.

    Aline Midlej sobre Miriam Leitão

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Míriam acumula atributos que, juntos, são um serviço essencial para o país, ainda mais nestes tempos. Repertório, inteligência, lucidez, coragem e humanidade. Sabe o tamanho que tem e enfrenta os assuntos difíceis. Além disso, humaniza a economia. Hoje somos colegas na Globo News, temos estado juntas no jornal que eu apresento diariamente, o que tem sido um presente em meio a coberturas intensas e exigentes. Com ela, reverencio e reforço o papel do jornalismo na construção de uma sociedade mais plural e justa”, descreve Aline Midlej, apresentadora do Edição das 10, da GloboNews, e colunista do G1. Ela homenageia Míriam Leitão, apresentadora do programa GloboNews Miriam Leitão, comentarista do telejornal Bom Dia Brasil da Globo e colunista do O Globo.

    Patrícia Campos Melo sobre Dorrit Harazim

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Com seu brilhante trabalho no Brasil e no mundo, Dorrit Harazim é uma inspiração para mim e outras milhares de jornalistas, por sua integridade, competência, independência e por ter um dos melhores textos do Brasil”, descreve Patrícia Campos Mello, repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo, sobre a homenageada jornalista Dorrit Harazim.

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    Ana Maria Bahiana sobre Oriana Fallaci

    DIA DA IMPRENSA6
    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Descobri logo cedo que mulheres jornalistas eram uma raridade. Costumava ler Oriana Fallaci escondido nas páginas da Claudia, onde também lia, igualmente escondido, os ensaios de Carmen da Silva, que me explicavam por que mulheres jornalistas eram uma raridade. Não muito tempo depois ficou claro para mim que eu seria uma dessas raridades, como essas duas, e mais, no ramo da cultura, Joan Didion, PaulieKael, Lillian Roxon e Lisa Robinson, analisando, entrevistando, criticando, pensando música, cinema, literatura, comportamento. E um pouco mais na frente achei minha maior musa: Martha Gelhorn, do olhar preciso e da pena exata. Não estava mais sozinha”, assim a Ana Maria Bahiana, membro e editora adjunta da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood e colunista do site da editora Companhia das Letras, descreve a experiência de se encontrar no trabalho de outras mulheres.

    Ela presta uma homenagem a Oriana Fallaci, em memória, jornalista e escritora italiana admirada mundialmente pela contundente cobertura política ao longo da carreira.

    Joyce Ribeiro sobre Dulcinéia Novaes

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “A profissão que abraçamos tem mulheres incríveis. Admiro demais o trabalho da Dulcinéia Novaes. Seu talento me inspirou e encorajou muito. Sempre fui fã, acompanhava suas reportagens e via foco, determinação, técnica, lucidez. Isso alimentou a minha caminhada. A batalha incansável e evolutiva, que certamente encontrou toda a forma de obstáculos, abriu portas, novos caminhos, para que eu e outras colegas pudéssemos nos aventurar na mesma direção – cada uma buscando a sua forma de comunicar. Hoje estamos aqui, lutando juntas e vamos além.”

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    O texto é de Joyce Ribeiro, apresentadora do Jornal da Cultura que, em 2018, tornou-se a primeira mulher negra a mediar um debate presidencial. Ela homenageia Dulcinéia Novaes, repórter da RPC, afiliada paranaense da Rede Globo, e repórter especial do Globo Repórter.

    Alana Rizzo sobre Dorrit Harazim

    DIA DA IMPRENSA3
    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Sempre admirei o texto primoroso e a escolha cirúrgica das palavras nas suas reportagens, além da sensibilidade em contar histórias a partir de ângulos não convencionais”, explica a jornalista Alana Rizzo, co-fundadora do projeto Redes Cordiais e coordenadora da equipe de voluntários do Inumeráveis Memorial, ao eleger Dorrit Harazim, jornalista e documentarista, como sua homenageada neste Dia Da Imprensa.

    Ana Paula Padrão sobre Zileide Silva

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Zileide Silva é jornalista raiz. Representa o que há de mais nobre na profissão: a reportagem. Sempre atenta a manter uma distância segura dos holofotes, Zileide tem a discrição elegante dos grandes contadores de histórias”, argumenta a jornalista e empresária Ana Paula Padrão. A mensagem vai para Zileide Silva, repórter especial do Jornal Nacional e do Globo Repórter, e apresentadora eventual do Jornal Hoje, na Rede Globo.

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    Dorrit Harazim sobre Flávia Oliveira

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    “Ela mescla multitalento – jornal, tv, rádio, redes, eventos com foco no Brasil real – e sólido preparo. É indomável na sua perseguição de fatos, explora as franjas do noticiário para nos mostrar o que importa. A ordem de fatores não importa: Flávia é jornalista, mulher, negra, brasileira de primeira linha. E ainda por cima sabe cantar!”, descreve Dorrit Harazim sobre Flávia Oliveira, colunista do jornal O Globo e da rádio CBN, comentarista GloboNews, apresentadora no Canal Futura e podcaster no Angu de Grilo.

    Mônica Bergamo sobre Eliane Trindade

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    (Reprodução/CLAUDIA)

    Mônica Bergamo é repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo, além de colunista da rádio BandNews. Seu nome já se tornou sinônimo de informações bem apuradas e certeiras. Ela homenageia a jornalista Eliane Trindade, igualmente brilhante, que é repórter da Folha de S.Paulo e editora do Prêmio Empreendedor Social.

    Lorena Calábria sobre Ana Maria Bahiana

    DIA DA IMPRENSA12
    (Reprodução/CLAUDIA)
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    “Minha 1ª referência no jornalismo cultural foi Ana Maria Bahiana. Tinha uns 14, 15 anos quando comecei a ler os textos da Ana na revista Pop. E depois veio a Pipoca Moderna, fundamental na minha formação. E tantas outras revistas e jornais que contaram com o talento da Ana. Não pensava ‘olha, é uma mulher escrevendo sobre música, cinema…’. Para mim, não era uma ‘jornalista mulher’ e, sim, uma jornalista excelente. E ponto”, relembra a jornalista, apresentadora e escritora Lorena Calábria. Ela homenageia Ana Maria Bahiana, editora adjunta do site da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood e colunista do site da editora Companhia das Letras.

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