O novo game da Nintendo – sim, aquela do Mario Kart – nem chegou às terras tupiniquins, mas já deixou muita gente em estado de êxtase. Na verdade, a “febre” do Pokémon não é exatamente nova: os primeiros jogos (Pokémon Red e Blue) foram lançados lá em 1995 e 1996, para o Game Boy original. Provavelmente quem não nasceu nessa época, nunca ouviu falar dessa mania mundial.
Desde jogar no Game Boy até cantar a música de abertura do desenho animado, o jogo conquistou milhões de fãs em todos os países com a ideia de “capturar” os bichinhos e batalhar contra outros jogadores. O que faltava, então, era a possibilidade de fazê-lo na vida real – quer dizer, pelo menos ter uma tela na mão que te direciona para os lugares “certos” de captura.
Traduzindo: a ideia de Pokémon Go é ter o aplicativo no smartphone que te permite jogar em tempo real com outros usuários na busca pelo melhor Pokémon. Usando a sua geolocalização, o app indica o local mais próximo dos bichos. E isso é uma mescla da realidade com o universo virtual, chamada de realidade aumentada.
As possibilidades de endereços são muitas, como escolas, casas, delegacias, shoppings e parques, a exemplo do que os usuários de outros países contam. Além disso tudo, há ainda a divisão em três times: Azul, Vermelho e Amarelo. Para cada equipe existe um ginásio, onde você poderá treinar e evoluir seu Pokémon (lembra do Charmander se transformando em Charizard?).
Para quem quiser realmente entrar na onda da tal realidade aumentada, os criadores do jogo vendem um acessório chamado Go Plus. A pulseira com o símbolo da pokébola nada mais é que um indicador de pokémons e eventos próximos de você. Não é obrigatório, mas ajuda bastante, não é mesmo?
Como forma de estimular a interação entre os participantes do mundo todo, o mapa se altera de acordo com sua localização, o que significa que alguns pokémons estarão disponíveis no Rio, mas não em São Paulo (e vice-versa) por exemplo. Assim você pode batalhar e trocar com outros treinadores! Atualmente são mais de 11 milhões de jogadores ativos só em Android, mais que o app de paquera Tinder e caminhando para bater o Snapchat (14,5 milhões de usuários diários) e o Google Maps (13,8 milhões). Basicamente todo mundo quer participar desse universo anos 90.
A previsão de lançamento no Brasil ainda é incerta, mas os rumores apontam para quinta-feira (21), pois o país já entrou na lista dos servidores da Nintendo. O aplicativo é gratuito, mas você pode fazer compras dentro dele e já está disponível em 26 países. O jeito é esperar mesmo para poder jogar!