CLAUDIA promoveu nesta quarta-feira (23), em São Paulo, o CLAUDIA Coaching OX, evento que busca inspirar mulheres a encontrarem suas melhores versões. A atriz e diretora Mônica Martelli foi uma das palestrantes e contou sua trajetória rumo ao sucesso profissional.
Aos 50 anos, tem orgulho de relembrar as experiências que viveu e as reviravoltas que passou para atingir o sucesso. “Inventei uma carreira para mim. Passei minha vida inteira me reinventando. Isso depende da nossa persistência. A gente tem uma ideia de que se reinventar é largar tudo, ir para uma ilha e só contar a parte boa. Não é virar uma nova pessoa, mas procurar o nosso melhor.”
O melhor de Mônica está em sua vida profissional, como contou durante o painel Intentei uma carreira. Mas o percurso até essa descoberta não foi fácil. Até atingir o estrelato como atriz, a fluminense cursou direito, desistiu da faculdade, passou uma temporada nos Estados Unidos, voltou para o Brasil para então começar a estudar jornalismo e teatro. “Passei a vida fazendo teste, eu era aquela que ‘quase que’. Fiz muitos testes.”
Um dos testes realizados por Mônica foi no programa Chico Total. Alertada por Chico Anysio sobre um cacófato em seu nome, originalmente Mônica Garcia, a atriz decidiu alterá-lo pra Mônica Martelli. “Mas claro que a mudança de nome não fez a carreira bombar. Não acredito em nada a não ser trabalho. Ralação.”
Mônica chegou a participar de novelas, realizou outros testes, mas a carreira nunca deslanchava. Até que a mãe a alertou. “Ela virou-se para mim e disse: ‘Pega o caixote, fala o seu texto e se mostra pro mundo.’ E estava certa. Eu tinha que sair do banco de carona e assumir a direção. Eu nunca achava que era capaz, de liderar. Tinha que parar de esperar o telefone tocar e uma pessoa chamar para um bom projeto porque isso não ia acontecer. O bom projeto tinha que partir de mim.”
Foi assim que nasceu o sucesso de Mônica que ficou 11 anos em cartaz, foi vista por 2,5 milhões de pessoas, virou filme em 2014, arrastou 2 milhões de pagantes e sagrou-se a segunda maior bilheteria do cinema nacional naquele ano. “Os Homens São de Marte… E É pra Lá Que Eu Vou é a história da minha separação. Eu comecei a escrever os meus segredos, as minhas dores, os meus desejos.”
“Hoje eu dou risada, mas eu tive muitos momentos tristes. e a tristeza faz parte. é importante viver o luto. o preocupante é se afundar nesse luto”, enfatizou a participante do programa Saia Justa.
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