Lidar com dinheiro, muitas vezes, é uma tarefa difícil para os adultos e, um dos motivos, talvez seja o fato dessa lição não ser introduzida desde cedo na vida. Mas saiba que a mesada pode se tornar uma ótima aliada na educação financeira, desde que seja feita de maneira certa: com transparência e uma boa conversa. “É importante que o filho, principalmente o adolescente, participe das decisões e saiba, inclusive, como os pais chegaram ao valor da mesada”, afirma Myrian Lund, planejadora financeira e professora da FGV/IDE.
A mesada pode ensinar, por exemplo, que guardar dinheiro requer disciplina e que o gasto deve ser feito de forma inteligente e produtiva, desenvolvendo o controle sobre os impulsos. Além disso, ajuda a desenvolver o senso de limite, responsabilidade e planejamento.
Quanto dar?
Para estipular a quantia, um dos caminhos é considerar a idade e os tipos de gastos do filho. “Crianças, por exemplo, não conseguem pensar em dinheiro mensalmente. É muito tempo. Por isso, a mesada pode ser ‘semanada’”, explica Lund. Com um valor simbólico, é possível fazê-lo pensar sobre a questão dos preços. “Os pequenos ainda não têm ideia do que é guardar ou poupar. Então, a lição pode ser ‘o que dá para comprar com esse dinheiro?’”, aconselha Bruno Henrique de Araújo, professor de dinâmica de mercado financeiro do curso de Administração da ESPM.
Já na adolescência o esquema pode mudar um pouco. “Uma sugestão é começar com a mesada quinzenal e, em seguida, mensal. É aconselhável a data coincidir com a de pagamento dos pais para que eles comecem a entender quando acontece o ‘fluxo de caixa’”, comenta Araújo. Segundo o professor, entre os gastos a considerar estão: lanches, transporte, saídas no fim de semana com os amigos, cultura e lazer em geral.
Meninos e meninas mais responsáveis
Essa dose de ‘independência financeira’ deve estar sempre acompanhada de orientações sobre o uso da mesada, mas sem parecer algo muito rigoroso. Caso contrário, há o risco do adolescente perder o interesse sobre o tema e lidar com isso como se fosse algo “chato”.
Para ajudar a experiência ser ainda mais positiva, uma alternativa é apostar no cartão de mesada. “Eles são ótimos, pois oferecem liberdade e empoderamento. Os jovens vão poder fazer o seu próprio controle e aprender a usar um cartão, que é um desafio maior”, destaca Myrian.
“Também tem a questão da segurança, de evitar do adolescente circular com cédulas na rua, e de poder visualizar os gastos via internet banking”, acrescenta Bruno.
O Cartão Mesada CAPRICHO, novidade lançada recentemente, surgiu com o objetivo de levar a economia ao universo do público adolescente, que poderá fazer compras (na internet e até no exterior), realizar saques e acompanhar os gastos pelo celular.
E para os pais uma tranquilidade: o cartão pode ser monitorado por um aplicativo e também pré-pago, podendo ser recarregado em casas lotéricas, bancos ou pela internet. Se precisar, pode ser bloqueado e, em caso de perda ou roubo, o crédito fica totalmente protegido por uma senha individual.
A novidade é uma facilidade para todos e ainda vem em duas versões estilosas, característico da marca CAPRICHO, e com a bandeira Visa – que é aceita em mais de 30 milhões de estabelecimentos comerciais e sites.