Campanha Avon Contra o Câncer de Mama
QUEM: Luiza Brunet, embaixadora.
A causa: Conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Há dez anos, a atriz e modelo Luiza Brunet acompanha de perto ações que informam sobre a importância da detecção prematura do câncer de mama. Roda o país dando palestras sobre o assunto e participa de eventos como a inauguração de unidades móveis de mamografia e corridas e caminhadas que têm renda de inscrição revertida à causa, entre outros projetos.
Ela é embaixadora do Instituto Avon, organização criada em 2003 pela empresa norte-americana de cosméticos com a intenção de promover atividades que abraçam temas de saúde e comportamento ligados à mulher. Um deles é justamente o câncer de mama, o tipo mais comum da doença na ala feminina. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ele é o responsável por cerca de 25% dos novos casos da enfermidade entre mulheres todos os anos.
Só no Brasil, em 2016, a previsão é de 58 mil novos diagnósticos. “Conheço pessoas que batalham contra a doença e me toca ver como a autoestima delas fica abalada”, conta Luiza. “Além de levar informações adiante, o que me motiva nesse posto é poder dar um abraço carinhoso em quem está passando por isso e dizer que podemos vencer juntas.” O foco principal das iniciativas das quais Luiza faz parte é alertar sobre a necessidade de exames regulares, já que, ainda de acordo com o Inca, a chance de cura é de 90% quando a descoberta do problema se dá logo no início.
Luiza durante a Corrida e Caminhada Avon Contra o Câncer de Mama em Recife.
Por que a causa é importante
Embora seja comum pensar que a probabilidade de desenvolver a doença é maior em mulheres com episódios do tipo na família, a verdade é que só o fato de ser mulher já significa estar em um grupo de risco. “O câncer de mama de influência hereditária se nota em apenas 10% dos casos. A maioria deles ocorre de forma esporádica, sem relação genética”, explica Rita Dardes, mastologista do Instituto Avon. A incidência é maior em mulheres com idades acima de 40 anos, mas ele também pode surgir nas mais jovens. Para o Inca, a taxa de mortalidade no Brasil – algo em torno de 22% – ainda é alta porque a doença é diagnosticada em estágios avançados.
Como se proteger
O melhor é mirar na prevenção, com hábitos saudáveis de saúde, e na tentativa de alcançar um diagnóstico precoce, com exames periódicos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres acima de 40 anos façam a mamografia anualmente. Já o autoexame nos seios deve ser feito por todas as mulheres pelo menos uma vez por mês.
Como ajudar
Incentive amigas e familiares a realizar ambos os exames. “Acredito que o melhor combate é feito com solidariedade e sororidade. Temos que cuidar umas das outras”, afirma Luiza.
Em números *:
58 mil casos serão diagnosticados no Brasil em 2016.
13 mil é o número de mortes pela doença por ano no Brasil.
30% dessas mortes podem ser evitadas com prevenção.
90% é a chance de cura se a descoberta é feita no início.
* Segundo dados de 2015 do Inca.
Saiba mais: acesse institutoavon.com.br e conheça outros detalhes da campanha.