Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Daiana Garbin: “Autocompaixão é ter a coragem de abraçar vulnerabilidades”

A jornalista e youtuber falou sobre a experiência em aceitar o próprio corpo e de lidar com transtorno alimentar no evento CLAUDIA Coaching OX

Por Da Redação
Atualizado em 26 Maio 2018, 08h25 - Publicado em 23 Maio 2018, 10h50
 (Ricardo Toscani/CLAUDIA)
Continua após publicidade

CLAUDIA promoveu nesta quarta-feira (23), em São Paulo, o CLAUDIA Coaching OX, evento que busca inspirar mulheres a encontrarem suas melhores versões. Entre as painelistas, a jornalista e youtuber Daiana Garbin relatou sua experiência em aceitar o próprio corpo e em lidar com um transtorno alimentar.

Conhecida por sua carreira na televisão, atualmente a autora do livro Fazendo as pazes com o corpo: Uma jornada para vencer a relação doentia com a comida e a obsessão pela forma perfeita (Ed. Sextante, 2017) estuda psicanálise e realiza trabalhos relacionados à autoestima e à autoimagem -a gaúcha disse que passou 22 anos odiando o próprio corpo e recorreu a diversos métodos para lidar com o sentimento.

“Com 12 anos eu tentei passar a não comer. Naquela época eu pesava 10 kg a menos do que eu peso hoje e ainda achava que precisava pesar menos”, lembrou Diana.

Para lidar com o sentimento conflituoso de não se sentir bem com o próprio corpo, Diana se valia de alguns escapes. “Durante 14 anos eu trabalhei como repórter de televisão e as pessoas me viam super segura. Ninguém via o inferno que existia dentro de mim. Porque nós adotamos máscaras para autoproteção. Não está errado. Cada pessoa se protege como pode. Eu fazia o papel da super repórter, que topava tudo.”

Outro recurso adotado por Daiana foi ingerir medicamentos e fazer procedimentos estéticos. “No auge do meu transtorno alimentar, aos 19 anos, eu tomava 13 anfetaminas por dia, um punhado de laxantes.”

Continua após a publicidade

A reviravolta na vida de Daiana aconteceu há dois anos, quando ela foi diagnosticada com um transtorno alimentar e decidiu dar um basta. “Quando eu decidi que não aguentava mais viver aprisionada no meu corpo, estava me recuperando da minha última lipo”, lembrou.

A experiência despertou em Daiana o interesse em entender o que faz com que tantas pessoas, especialmente mulheres, sintam-se tão presas a padrões estéticos e alimentares. “‘Por que você come glúten? Você come lactose!’ Como foi que nós chegamos a essa relação’?”, questionou a jornalista.

A partir da autoaceitação e do tratamento para o transtorno alimentar, Daiana relatou ter encontrado o caminho para a autocompaixão -algo essencial para a busca da felicidade, na opinião dela. “Autocompaixão é ter a coragem de abraçar nossa vulnerabilidade. Precisamos redefinir nossa relação com o sofrimento, com a tristeza, prazer e alegria.”

Continua após a publicidade

Para assistir ao evento completo, clique aqui.

Leia também: + Paola Carosella: Aprendi a ter o direito de ser feliz

+ Mônica Martelli: Reiventar-se é procurar o nosso melhor

+ Ana Paula Padrão: Cada um tem que descobrir o que é essencial para si

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.