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Como usar o LinkedIn: preparamos um guia prático e eficiente

Falar em rede de contatos profissionais nunca fez tanto sentido: as apresentações extrapolaram o ritual da troca de cartões de visita e chegaram à Internet

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 31 out 2016, 11h31 - Publicado em 25 abr 2016, 12h39
DragonImages / Thinkstock / Getty Images
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Você já ouviu falar sobre networking? O termo é difundido no mercado de trabalho e significa, basicamente, uma rede de contatos profissionais.

Por que isso é bom, na prática? “Quem não é visto não é lembrado”, já diz o ditado. Manter-se inserido no meio e entre pessoas da sua área e áreas adjacentes é uma forma eficiente de estar atenta à dinâmica da sua ocupação, antenada nas novidades ligadas ao seu negócio e, é claro, se relacionar com outros profissionais. As vantagens são claras: você sabe o que acontece ao seu redor, fica sabendo de novas vagas, se mostra ao mundo.

Networking digital

Todo esse movimento, que antes rolava, basicamente, via reuniões e cartões de visita, agora também está online. A rede mais famosa é o LinkedIn. Por lá é possível colocar item a item do seu currículo, escrever sobre suas experiências, adicionar e receber recomendações de colegas, checar textos e reportagens interessantes sobre carreira, trocar mensagens. Por isso, não estranhe se o recrutador pedir o seu perfil por lá como um dado do seu cadastro no RH. É um prato cheio para quem quer contratar – e ser contratado.

Quer começar ou melhorar sua experiência virtual? Preparamos um guia fácil:

1. Mantenha as informações atualizadas e participe de grupos de discussão de seu interesse. “Isso permite que você conheça profissionais e receba insights sobre sua área”, diz a inglesa Ladan Nikravan, coach de carreira do Career Builder. Mas não fale do que não entende.

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2. Pode adicionar qualquer um com quem pretenda trabalhar – não precisa ser alguém já conhecido. “Também não é essencial ser apresentado por um amigo em comum”, explica Ana Gabriela Mingrone, consultora de recrutamento da Elliott Scott. Tenha o cuidado de enviar mensagens personalizadas, destacando seu interesse na empresa ou em uma vaga específica, anexe seu currículo e sugira uma reunião ou um café.

3. Toda mensagem recebida deve ser respondida. Se o destinatário disser que não há vagas no momento ou que você não tem o perfil, agradeça. “Mas vale retomar o contato e lembrar o outro da sua disponibilidade dali a quatro meses”, recomenda Ana Gabriela.

4. O primeiro contato pode ser online, porém, depois, marque um encontro. É uma oportunidade de aprofundar a conversa.

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5. Resgate conexões com colegas de empregos anteriores com quem você mantinha boa relação. Peça indicações nas empresas em que eles trabalham atualmente.

6. O que acontece se você ficar desempregada? Atualize seu perfil informando a data de saída do emprego. Na descrição que aparece logo abaixo do seu nome, deixe a sua formação. Alguns recrutadores recomendam acrescentar a frase “aberta a novas possibilidades”.

7. Na rede, é comum uma conexão sugerir habilidades em áreas em que você se destaca. Só confirme aquelas relacionadas a capacidades que você realmente tem. “Essa recomendação entre amigos banalizou a ferramenta. Nem usamos mais como critério na hora da decisão”, avisa Ana Gabriela.

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8. E, importante, de tempos em tempos, faça uma limpa! De acordo com pesquisa da Career Builder, 45% dos empregadores usam ferramentas como o Google para investigar potenciais candidatos e 32% dos recrutadores encontraram na internet informações que os levaram a contratar alguém. Por isso, é importante conferir, de tempos em tempos, como anda sua reputação online. Veja se, ao pesquisar seu nome em qualquer mídia social, surge algo desabonador para a imagem que quer passar. Afinal, se você utilizar uma rede para entrar em contato com um executivo, nada mais natural que ele use a mesma rede para pesquisar sobre você.

FALANDO NISSO…

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