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Como incluir de vez a meditação na sua vida

Diferentes técnicas permitem que você encontre a mais adequada para a sua personalidade.

Por Maria Clara Serpa
Atualizado em 17 fev 2020, 11h29 - Publicado em 20 nov 2019, 14h07
 (Hero Images/Getty Images)
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Se você ainda não experimentou a meditação, está na hora de começar! Os benefícios da prática são cientificamente comprovados e prometem mudanças efetivas no estilo de vida que, por vezes, é estressante e conturbado para uma grande parcela da população.

“A meditação não é algo místico. Estudos científicos provam que parar por poucos minutos por dia ajudam todo tipo de pessoa”, explica Fernando Gabas, criador do Protocolo Life Matters, um curso de meditação que ensina diferentes técnicas, de maneira que o praticante encontre a mais adequada para o seu tipo de personalidade.

Segundo Fernando, há um tipo de meditação perfeito para cada tipo de pessoa. E é justamente isso que ele busca ensinar em seu curso. “É como um esporte. Existem pessoas que gostam dos coletivos, outros preferem os individuais e quem é bom em um, não necessariamente será bom em outro. É errado pensar que exista um só método que se encaixe pra todo mundo, afinal, somos todos diferentes”, afirma ele.

Tipos de meditação

Existem inúmeras linhas de meditação, mas as cinco mais conhecidas são:

Mindfulness: é a mais famosa atualmente e se aplica melhor a pessoas mais introvertidas. É uma técnica em que a pessoa fará o exercício sozinha, sem precisar falar com ninguém, observando sua respiração e sensações corporais.

Awareness Puro: são as mais indicadas para as pessoas mais abertas e criativas. Nessa prática, ocorre a dissolução dos aspectos de separação do universo, com exercícios que aguçam a imaginação e a criatividade.

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Estilo Zen: geralmente funciona melhor para quem é mais lógico e racional. Ela propicia uma viagem interior e, através de indagações, leva o praticante a fazer uma análise interna de si mesmo e do que é importante em sua vida.

Metta Meditations: como envolvem movimento e energia e são menos “paradas”, são as mais indicadas para quem é mais energético e sensível. Elas trabalham com movimentos e envolvem amor, bondade e cultivo de compaixão.

Meditações Guiadas: para os meticulosos e seguros, deve ser a melhor opção. Uma vez que são baseadas em mantras, geralmente seguem uma estrutura fixa, o que provavelmente agradará quem gosta de modelos mais constantes.

Apesar das indicações, não é necessário que a pessoa se prenda a apenas um desses estilos. O ideal é encontrar aquele com que se identifica mais e, quem sabe, até mesclar técnicas para potencializar os resultados. Assim, a mente não ficará entediada. Segundo Fernando, pode ser também que uma mesma pessoa prefira técnicas diferentes de meditação em momentos distintos de vida, dependendo do que estiver passando ou do seu objetivo.

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Benefícios

Além dos benefícios de redução do estresse e melhoria da qualidade de vida, a meditação ajuda até na melhoria da saúde física. Como a prática ativa o sistema nervoso parassimpático – parte do sistema nervoso que responde a situações de calma – e estimula a vasodilatação, a meditação pode melhorar a pressão arterial, o sono e a digestão.

Segundo ele, o principal objetivo da meditação deve ser o autoconhecimento. É através dele que conseguiremos dominar nosso interior e ter uma experiência de vida mais feliz, além de controlar a ansiedade e todos os nossos sentimentos. O ato de descansar e relaxar por alguns minutos também ajuda na circulação de energia e na criatividade.

Como começar?

De acordo com o autor do protocolo, o início deve vir de dentro. É necessário ter uma constatação de vida para começar na meditação e ter sucesso na prática ou seja, é preciso ter o mínimo de autoconhecimento para ter sucesso na prática.

Uma boa maneira de começar a meditar é participar de cursos e talks que durem mais tempo, afinal, estudos afirmam que são necessários ao menos 21 dias para ressignificar um hábito e tornar aquilo parte do seu dia a dia.

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Outra dica é não se prender a um único jeito de meditar logo no inicio. Se você insistir, poderá até desenvolver um maneira própria de praticar. Se puder, investir em um curso de imersão é uma ótima opção para iniciar. Há opções, como o Protocolo Life Matters, que apresentam didáticas progressivas e com evolução das técnicas, o que ajuda a incluir a prática na rotina de cada um.

Para quem é mais disciplinado e tem mais facilidade em criar hábitos sozinho, os aplicativos também podem ser boas opções. O app Calm produzido pela empresa de mesmo nome que é sediada em São Francisco, na Califórnia, oferece meditações guiadas e Histórias do Sono, além de músicas e vários exercícios de respiração. Já presente em 190 países e com uma média anual de 60 milhões de downloads, Calm já tem um número estimado de 500 mil brasileiros usando o aplicativo em inglês e agora passa a ter versão em português também. 

“Há uma mudança global acontecendo. As pessoas estão falando sobre ansiedade, depressão, está mudando. Brasil é mais estressado que os Estados Unidos e precisa de um conteúdo para relaxar, descansar um pouco”, comenta Alexia Marchetti, Global PR de Calm.  “O estresse vem de várias formas, tecnologia, noticias, trabalho, mas como a gente fala mesmo a tecnologia não é má ou boa, é como a gente a usa. É o nosso relacionamento que a gente tem com o nosso celular,” explica.

Entre os pacotes em português que chegam ao Brasil essa semana há várias possibilidades de 7 dias: 7 dias para dormir, 7 dias para meditar, para ajudar com ansiedade. O público brasileiro é especialmente usuário das histórias para dormir, por isso o acervo foi traduzido e dublado para facilitar a compreensão. “A nossa missão é tornar o mundo mais feliz e mais saudável, simples mesmo”, afirmou Alexia.

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