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Como conversar sobre sexo com a filha que começou a namorar

É normal ficar preocupada com a vida sexual de sua filha adolescente. Saiba como abordar o assunto com naturalidade

Por Gabriela Abreu (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 09h37 - Publicado em 16 nov 2014, 22h00
Gabriela Abreu (colaborou)
Gabriela Abreu (colaborou) (/)
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Minha filha de 16 anos namora só há três meses e tem feito perguntas sobre a primeira vez, dando a entender que planeja iniciar a vida sexual. Acho cedo. Como fazê-la repensar a decisão? (Pergunta enviada por leitora)

O vínculo de amizade e confiança entre mãe e filho é essencial para que um adolescente se sinta à vontade para consultá-la sobre os temas e dilemas inerentes à fase que está vivendo. Que bom que é o caso de vocês. Leve sua filha ao ginecologista para esclarecer todas as dúvidas dela sobre a primeira relação, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. Esse é um rito de passagem fundamental. “Ela precisa ter muita consciência do que está fazendo; daí a importância da conversa e da ida ao médico”, ressalta a ginecologista Isabel Correa, do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. A sexualidade ainda é um tabu dentro de muitas casas, mas o papo pode ser menos complicado se você for sincera em relação ao que pensa sobre o assunto e souber deixar claro para sua filha quanto é relevante ter maturidade para encarar as consequências de cada uma de nossas atitudes.

“A mãe pode expressar sua opinião posicionando-se de maneira firme, mas sem fazer ameaças”, recomenda Aurélio Melo, professor de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. “É possível dizer para sua filha analisar melhor e avaliar se já há mesmo tanta confiança no parceiro, mas quem tomará a decisão é ela”, completa Melo. Nem pense, portanto, em proibir. Isso pode até gerar um efeito indesejado: ela talvez se retraia, deixe de se abrir com você e tome essa e outras decisões-chave escondido e de modo intempestivo. Prefira dividir aflições e pedir que volte a refletir se acha que está mesmo 100% pronta para o passo.

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A maneira como os pais lidam com a própria sexualidade e a dos filhos influencia as experiências futuras da garotada. Por isso, cuidado para não exagerar no tom ao expor suas opiniões e acabar passando a mensagem de que fazer sexo é errado ou ruim. “O mais importante é não julgar de maneira negativa a situação nem sua filha”, e fatiza Ana Olmos, especialista em psicoterapia e neuropsicologia infantil, de São Paulo. A verdade é que não existe idade certa ou errada para perder a virgindade. Mas há um consenso. “Recomenda-se esperar pelo menos até dois anos depois da primeira menstruação, quando o organismo feminino se forma completamente do ponto de vista físico e hormonal”, explica Isabel Correa. O momento “certo”, no entanto, depende muito do processo de amadurecimento de cada um e do relacionamento em que se está. Você pode ajudar sua filha abastecendo-a com informações, em conversas sempre cuidadosas. “Expressar amor ao falar de sexo é criar um terreno fértil para a adolescente desenvolver uma boa relação com o próprio corpo e a própria sexualidade pela vida toda”, garante Ana Olmos.

Quer sugerir temas para a seção? envie sua dúvida para falecomclaudia@abril.com.br

 

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