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Campanha “Adote uma Diarista” é criada para apoiá-las durante pandemia

O projeto conta com uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário para atender todas as profissionais que perderam suas rendas pela crise

Por Colaborou: Esmeralda Santos
Atualizado em 8 Maio 2020, 16h31 - Publicado em 8 Maio 2020, 14h46
 (Emprega Comunidades/Facebook)
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“Essa ajuda veio como uma benção porque eu já estava preocupada, não tinha alimento nem o dinheiro para pagar o aluguel do mês”, é o que diz a diarista Adriana Nascimento de Sena, beneficiada pelo projeto social Adote uma Diarista.

Pensando na falta de atividade e consequentemente de renda das trabalhadoras domésticas em meio à pandemia do coronavírus, a pedagoga Rejane dos Santos criou a iniciativa que já cadastrou 1.031 profissionais em sua base de dados.

Adriana reside no bairro de Paraisópolis, mas trabalhava no Morumbi e foi dispensada quando as medidas de distanciamento social foram determinadas em São Paulo. “Conheci o projeto através do Facebook na página de Paraisópolis e fiz o cadastro que foi super fácil”, explica a diarista.

Depois de alguns dias, Adriana recebeu a ligação dos organizadores, realizou uma entrevista e conheceu mais a fundo a proposta do Adote uma Diarista.

“A campanha surgiu pela grande demanda de profissionais que procuraram por novas diárias porque haviam sido dispensadas por seus patrões e orientadas a retornar depois da crise”, explica Rejane.

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Rejane é também fundadora do Emprega Comunidades, mais conhecido como “LinkedIn da Favela”, que conecta os moradores e candidatos de Paraisópolis aos empregadores. Em apenas dois anos, mais de 700 pessoas ingressaram no mercado de trabalho por meio da iniciativa.

A pedagoga reforça que a intenção da campanha para as diaristas é “apoiar e fortalecer as mulheres de comunidade, que em sua maioria são chefes de família e a principal renda da casa vem delas”. Porém, o maior desafio tem sido conseguir atender todas as profissionais com o kit completo, porque surgiram mais diaristas do que o esperado.

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“Temos feito uma comunicação com elas por telefone, e um grupo no WhatsApp, onde elas podem tirar dúvidas, marcar um ponto de encontro para que possamos fazer a entrega da cesta básica”, explica Rejane.

As diaristas precisam cumprir os requisitos básicos para receber a ajuda: ter sido dispensada e estar sem uma renda fixa. Há também uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário para atender todas as profissionais.

Em tempos de isolamento, não se cobre tanto a ser produtiva:

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