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Advogada brasileira é um dos jovens negros mais influentes do mundo

Gaúcha foi a vencedora de premiação voltada ao empreendedorismo da Organização das Nações Unidas (ONU)

Por Da Redação
Atualizado em 4 nov 2018, 13h07 - Publicado em 4 nov 2018, 13h06
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  • A especialista de soluções de Microsoft Lisiane Lemos, 29 anos, foi reconhecida como um dos jovens negros mais influentes do mundo.

    A jovem gaúcha de Pelotas (RS) foi a vencedora da categoria empreendedorismo do Most Influential People of Africa Descent (MIPAD), da Organização das Nações Unidas (ONU).

    O prêmio aconteceu em decorrência da ONG Rede de Profissionais Negros, iniciativa criada por ela que visa a inserção de pessoas negras no mercado corporativo – hoje em dia com apenas 4% de negros em cargos de liderança.

    Em entrevista ao site Universa, Lisiane contou que a desigualdade racial no mercado de trabalho a motivou para transformar o atual cenário.

    “Eu quero ter uma carreira de sucesso para motivar outras pessoas, mulheres, como fui motivada ao ver aquele executivo. Foi naquele momento que comecei a pensar sobre a questão da igualdade no mercado corporativo.”

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    Porém, para vencer a desigualdade, Lisiane lembra que a principal barreira a ser  rompida é o racismo estrutural ainda tão vigente em nossa sociedade.

    “Precisamos vencer, primeiro, esse mito de que vivemos em uma democracia racial, de que racismo não existe no Brasil (…) Nosso país é desigual e precisamos mudar isso dentro das empresas.”
    Para solucionar a equação, Lisiane acredita pensa em diferente medidas que podem ser adotadas pelas empresas para que a inclusão de pessoas negras seja cada vez maior, como programas de mentoria e ensino aos próprios funcionários antigos para que saibam como acolher os outros da melhor maneira possível.
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    “É onde as inovações são feitas, as decisões são tomadas e eu quero estar lá”, declara. “Não quero negros nas páginas policiais, mas em revistas como a ‘Forbes’. Que nem eu.”E ela vai além. Pensa que cargos em conselhos de empresas também são necessários.
    Leia mais: Conheça os vencedores do Prêmio CLAUDIA 2018
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