Ensinar a felicidade é uma das pautas de Tal Ben-Shahar, doutor em psicologia e professor israelense. Para ele, aprender a ser feliz é tão fácil quanto aprender a escrever ou a andar de bicicleta. Ele defende que, assim como essas duas práticas, pode-se treinar para alcançar a felicidade.
Aos 48 anos, Tal já pode dizer que deu as duas aulas mais concorridas da história da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Em suas pesquisas e teorias sobre a felicidade, o professor defende que estar feliz não é equivalente a estar sempre positivo ou rindo.
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Além disso, compreende que, assim como os sentimentos bons e prazerosos, é preciso sentir e experienciar os mais baixos, como tristeza, decepção ou inveja. “Costumo dizer aos meus alunos que existem apenas dois tipos de pessoas que não experimentam sentimentos negativos: psicopatas e mortos”, explica.
O israelense vem ao Brasil para ser a principal atração do G.A.T.E. (Global Access Through Education), evento internacional de educação que reúne estudantes, profissionais, pais e educadores do Brasil e do exterior.
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O G.A.T.E. acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de setembro, no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. E você pode garantir sua inscrição aqui.
Tal falou a CLAUDIA e indicou os 7 passos para ser feliz:
Lição 1
Permita-se ser humano. Quando aceitamos emoções – como medo, tristeza ou ansiedade – como naturais, estamos mais propensos a superá-las. Rejeitar nossas emoções, sejam elas positivas ou negativas, leva à frustração e infelicidade. Somos uma cultura obcecada pelo prazer e acreditamos que a marca de uma vida digna é a ausência de desconforto; e quando sentimos dor, tomamos isso para indicar que algo deve estar errado conosco. De fato, há algo errado conosco se não sentimos tristeza ou ansiedade às vezes – que são emoções humanas. O paradoxo é que, quando aceitamos nossos sentimentos – quando nos damos a permissão para sermos humanos e vivenciamos emoções dolorosas -, é mais provável que consigamos nos abrir às emoções positivas.
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Lição 2
Felicidade está na intersecção entre prazer e significado. Seja no trabalho ou em casa, o objetivo é se envolver em atividades que sejam pessoalmente significativas e agradáveis. Quando isso não for viável, certifique-se de ter impulsionadores da felicidade, momentos ao longo da semana que lhe proporcionem prazer e significado. Pesquisas mostram que uma hora ou duas de uma experiência significativa e prazerosa podem afetar a qualidade de um dia inteiro ou mesmo de uma semana inteira.
Lição 3
Tenha em mente que a felicidade depende principalmente de nosso estado de espírito, não de nosso status ou do estado de nossa conta bancária. Exceto por circunstâncias extremas, nosso nível de bem-estar é determinado pelo que escolhemos enfocar e por nossa interpretação de eventos externos. Por exemplo, nos concentramos na parte vazia ou na parte cheia do copo de água? Consideramos os fracassos como catastróficos ou os vemos como oportunidades de aprendizado?
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Lição 4
Simplifique! Geralmente estamos ocupados demais, tentando espremer mais e mais atividades em menos e menos tempo. A quantidade influencia a qualidade e comprometemos nossa felicidade tentando fazer muito. Saber quando dizer “não” aos outros geralmente significa dizer “sim” para nós mesmos.
Lição 5
Lembre-se da conexão mente-corpo. O que fazemos – ou não fazemos – com nossos corpos influencia nossa mente. O exercício regular, o sono adequado e hábitos alimentares saudáveis levam à saúde física e mental.
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Lição 6
Expresse gratidão, sempre que possível. Nós muitas vezes tomamos nossas vidas como garantidas. Aprenda a apreciar e saborear as coisas maravilhosas da vida, das pessoas à comida, da natureza a um sorriso.
Lição 7
O maior fator que determina nossa felicidade é o tempo que passamos com pessoas que nos preocupam e que se preocupam conosco. A fonte mais importante de felicidade pode ser a pessoa sentada ao seu lado. Aprecie-os, saboreie o tempo que passa juntos.
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