A chegada de uma criança gera um grande impacto não só na sua relação amorosa com o companheiro ou companheira – mas também na sua carreira, vida social e acadêmica, mesmo que haja um planejamento anterior feito pelos pais do pequeno. Não importa se você engravidou, vai adotar ou usará algum outro método para ter um filho: há uma série de questões e responsabilidades que você precisa saber antes da famosa “chegada da cegonha” – e discuti-las é fundamental para não tomar decisões precipitadas, por isso listamos seis pontos importantes para que você converse (muito bem conversado) com seu parceiro antes de começar a planejar uma família:
1. Está no tempo certo? A especialista em fertilização, Dra. Jane Frederick, disse que suas pacientes nem sempre estão atentas ao período ideal para engravidarem pela primeira vez. Por exemplo, alguns casais que terão filhos em um momento mais tarde de suas vidas deveriam se programar para congelar seus óvulos e espermatozóides para não enfrentar problemas futuros com a fertilização. Também é importante pensar quais serão seus objetivos e metas de vida e se eles poderão coexistir com uma família agora.
2. Você realmente quer isso agora? No calor das emoções, ambos podem concordar em ter filhos, mas na maioria dos relacionamentos, um pode desejar mais ser pai ou mãe em determinado estágio de sua vida, enquanto outro prefere posteriormente – neste caso, um dos dois sempre terá que ceder. Por isso é fundamental que haja um diálogo aberto e sincero entre o casal, até porque a pressão da família ou de qualquer outra pessoa que esteja fora do relacionamento atrapalhará na escolha. Lembre-se sempre: são sempre os pais que terão que se dedicar integralmente aos cuidados dos filhos, portanto opiniões alheias não devem ser levadas tanto em consideração para que decisões precipitadas não sejam tomadas.
3. Quem poderá ajudar? Uma família unida em prol da criação de uma criança é um dos fatores determinantes para uma boa educação e formação. Casais que não fazem um bom planejamento para cuidar de seus pequenos se esgotam facilmente, o que geralmente acarreta em problemas de convivência como discussões e brigas – transformando o ambiente em um cenário nada favorável para um desenvolvimento infantil saudável. Pense naqueles familiares e amigos próximos que vestiriam a camisa e uniriam forças para quando você precisar de um momento de descanso, um benefício neste caso é que o seu filho conviverá com muita gente que o quer bem, e terá várias visões construtivas de uma mesma realidade. Isso estreitará os laços daqueles que estarão sempre por perto.
4. Quem assumirá quais responsabilidades? Ter um filho demanda muito tempo e esforço, saber disso com antecedência a fará a escolher mais sabiamente sobre esta decisão. E dividir as tarefas é sempre muito importante, porque na maioria das vezes, as mulheres serão as mais sobrecarregadas e cobradas no processo de criação dos filhos.
5. Vocês têm condições financeiras para assumir os gastos? Ter um filho também não é nada barato, então a ideia de planejar um orçamento não é exagero. Desde o preço das fraldas, do bercinho, até a mensalidade da escola devem ser colocados na ponta do lápis. Por isso, pense muito bem se você terá condições financeiras de assumir esta responsabilidade agora e se está disposta a adiar alguns sonhos-de-consumo.
6. Qual papel os seus pais – futuros avós – terão na vida dos seus pequenos? Lembra-se sobre as opiniões alheias? Pois bem, tome bastante cuidado sobre o papel dos seus pais e sogros na educação dos seus filhos, até porque nem sempre a ideia de que “na casa da vovó pode tudo” significa que isto seja algo saudável na criação das crianças. Por isso, é importante impor limites e resolver qualquer tipo de atrito entre os seus pais e sogros antes que o bebê venha ao mundo, afinal você não quer que ele cresça num ambiente de constante rivalidade, não é mesmo? Preze sempre por um bom relacionamento com as pessoas à sua volta.