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5 livros para entender e aplicar a comunicação não-violenta com os filhos

Acostumadas a conversas sem ameaças e vergonha, as crianças ficam mais seguras e até com o vocabulário melhor.

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 15 jan 2020, 16h51 - Publicado em 30 Maio 2019, 22h08
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  • Uma comunicação sem hierarquia, classificação ou rótulos que determinem o “lugar” de cada pessoa, com empatia e valores: esta é a proposta básica da comunicação não-violenta, um processo desenvolvido pelo psicólogo Marshall Bertram Rosenberg com o auxílio de um time internacional de especialistas.

    Por meio da comunicação não-violenta, sentimentos são separados de opiniões, observações são colocadas sem juízo de valor, pedidos são feitos sem ameaças. Nada de medo, vergonha, acusações: a ideia é que as pessoas se relacionem e alcancem seus objetivos interpessoais com sinceridade, com a expressão dos sentimentos e o não-julgamento por quem os ouve.

    “Quando os princípios da comunicação não-violenta são aplicados na criação dos filhos, temos crianças mais seguras para dizer o que sentem e o que querem, que se expressam melhor e até desenvolvem um bom vocabulário, porque não têm medo de errar ao falar alguma coisa. Estabelece-se um laço de amizade entre mães, pais e filhos. Todos ganham”, afirma a psicóloga Janice Alvez, facilitadora de comunicação não-violenta.

    A seguir, com o auxílio da especialista, indicamos cinco livros que ajudam a entender melhor o que é a comunicação não-violenta e a aplicá-la no dia a dia.

    “Comunicação Não-Violenta” – Marshall Rosenberg

    Livro sobre comunicação não-violenta — Comunicação Não-Violenta
    (Reprodução/Reprodução)

    É o pontapé inicial para começar a estudar a comunicação não-violenta. A metodologia é apresentada e exemplificada em aplicações dos relacionamentos como um todo (não só de mães e/ou pais e filhos, mas também de colegas de trabalho, amigos e familiares). Tem histórias contadas pelo psicólogo relacionadas ao assunto e exercícios para que os conceitos sejam interiorizados.

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    “Criar Filhos Compassivamente” – Marshall Rosenberg 

    Livro sobre comunicação não-violenta — Criar Filhos Compassivamente
    (Reprodução/Reprodução)

    Aqui, Marshall foca na comunicação não-violenta voltada para a educação das crianças mesmo, sugerindo estratégias de ação para mães, pais, cuidadores, professores e todos que lidem com os pequenos. Conexão empática, dinâmica de respeito, comunicação sincera são os conceitos que permeiam a mensagem do livro. A ideia é que os adultos sirvam como suportes para as crianças se expressem com clareza, resolvam seus conflitos internos e externos e mantenham a conexão com os valores que lhe são passados.

    “Não Seja Bonzinho, Seja Real” – Kelly Bryson 

     

    Livro sobre comunicação não-violenta — Não Seja Bonzinho Seja Real.jpg
    (Reprodução/Reprodução)

    Kelly Bryson fez parte da primeira geração de desenvolvimento da comunicação não-violenta, ao lado de Marshall Rosenberg, e aqui passa a sua abordagem pessoal do método. É um texto mais soltinho, divertido, contando histórias. Ótimo para quem gosta de ler e se imaginar trocando uma ideia com quem escreveu.

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    “The Surprising Purpose of Anger” – Marshall Rosenberg

    Livro sobre comunicação não-violenta — The Surprising Purpose of Anger
    (Reprodução/Reprodução)

    Este livro só está disponível em inglês e vale muito a leitura! Trata-se de uma entrevista com Marshall, em formato de perguntas e respostas, em que ele fala sobre a importância da raiva. Sim, ele defende que a raiva é importante e que devemos, como adultos, acolher e lidar com esse sentimento das crianças, transformando-o em algo positivo.

    “Tornar-se pessoa” – Carl Rogers 

    Livro sobre comunicação não-violenta — Tornar-se pessoa
    (Reprodução/Reprodução)

    O trabalho de Carl Rogers é a raiz da comunicação não-violenta. Este livro, publicado em 1956, é uma das obras essenciais da psicologia humanista e fala sobre a pessoa como centro dos cuidados. Os pilares para isso são a congruência, a comunicação empática e a consideração positiva incondicional.

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