Comprar sem exagerar é possível, mesmo com as armadilhas de consumo de final de ano. Nem sempre desejar é sinônimo de possuir. Mudar uma atitude é difícil nos primeiros tempos, mas depois que se aprende é como andar de bicicleta: fica para a vida toda. Confira cinco dicas certeiras para você encarar as vitrines sem detonar o orçamento.
1. Não compre para melhorar o humor ou se distrair
Comprar dá a sensação passageira de bom humor, mas depois tudo volta ao normal. Ginástica, namoro e diversão podem levantar seu astral melhor. E resolva o que a deixa chateada.
2. Tenha a noção exata da sua situação financeira
Você precisa saber quanto ganha, quanto gasta e quanto gostaria de gastar. Com isso em mente, veja se não é hora de buscar um emprego melhor para poder adquirir o que deseja sem comprometer o orçamento e os planos.
3. Fuja de locais que provoquem coceira de gastar
Se você sabe que não vai se controlar caso vá ao shopping, adie o programa. Melhor evitar, ainda, ir às compras com a amiga que também cai na tentação.
4. Tenha um projeto financeiro
Pode apostar: se decidir guardar dinheiro para um objetivo maior, pensará duas vezes antes de sair comprando de tudo.
5. Busque ajuda
Em casos extremos, vale procurar um bom psicólogo, psiquiatra, ou grupos de auto-ajuda, como os Devedores Anônimos.
Quando é preciso cuidar
A compulsão para compras só é considerada doença quando surge um conjunto de sinais:
· Você tem a sensação constante de que precisa adquirir alguma coisa, qualquer coisa.
· Atividades de lazer, como ir ao cinema ou ao teatro, são substituídas por passeios ao shopping, geralmente a lojas caras.
· Com frequência perde o horário no trabalho ou desmarca compromissos para ir às compras.
· Leva toda a família a problemas financeiros.
· Delira de prazer quando compra e em seguida fica prostrada, arrependida do que fez.
· Lota armários de itens novos ou doa tudo.
· É incapaz de fazer planos de gastos a médio ou curto prazo. E nunca guarda um centavo.