DEFINA O DESTINO
Se você ou seu filho estão querendo estudar no exterior, comecem a se programar pelo menos um ano antes da data de partida. “É o tempo ideal para juntar dinheiro e também ter a documentação necessária”, explica Paola Barbanera, coordenadora de intercâmbios do Centro Universitário Senac, em São Paulo. O primeiro passo é escolher o destino: leve em consideração a variação da moeda local frente ao real, o custo médio de vida e o preço da passagem. Segundo pesquisa feita pela Associação das Agências de Intercâmbio (Belta), o Canadá tem sido o lugar mais buscado pelos brasileiros, seguido por Estados Unidos e Austrália.
ESCOLHA O CURSO CERTO
“Para quem quer aprender um idioma, cabe avaliar qual o seu nível de conhecimento. Os programas básicos, para iniciantes, devem ter no mínimo quatro meses – tempo necessário para a imersão ser efetiva –, senão é dinheiro desperdiçado”, afirma Paola. Cursos sobre outros temas e de menor duração devem ser avaliados conforme a relevância no currículo e o impacto que podem causar na busca por uma promoção ou vaga diferenciada. Atente-se para a data de início das aulas. Quem tiver disponibilidade para fugir da alta temporada (que vai de junho a agosto, depois em dezembro e janeiro) tem mais chance de conseguir promoções na compra da passagem aérea e ainda negociar descontos nas agências de intercâmbio. “Há condições especiais, como preços referentes ao ano escolar anterior”, exemplifica Luiza Vianna, gerente de Produtos da CI Intercâmbio e Viagem, de São Paulo.
RESERVE A HOSPEDAGEM
O melhor custo-benefício é ficar na casa de uma família, onde o estudante tem duas refeições incluídas no pacote (normalmente café da manhã e jantar) e, de quebra, ainda ganha a oportunidade de se aprofundar nos hábitos e na cultura local. Para quem planeja passar mais de três meses ou prefere ter alguma privacidade, a melhor opção é alugar uma casa ou um apartamento com um colega e dividir os custos de manutenção.
FAÇA UM ORÇAMENTO
Para calcular o custo de vida no seu destino, pesquise o preço do transporte público e de alimentação (basta acessar o site de algum supermercado). Considere também atividades de lazer – olhe os preços das entradas em museus e dos passeios. Não se esqueça da importância de um seguro de saúde internacional e dos gastos com o visto de entrada exigido por alguns países. Para despesas extras inesperadas, recomenda-se ter disponíveis entre 500 e mil dólares mensais, em moeda local.