Pesquisadores de Hong Kong já criaram uma vacina contra o novo coronavírus, de acordo com anúncio realizado pelo médico e microbiologista Yuen Kwok-yung. Entretanto, ela ainda passará por testes em animais, o que pode levar meses, e será preciso, ainda, mais um ano de testes em humanos, segundo o profissional. As informações são do jornal South China Morning Post.
De acordo com a reportagem, a nova vacina é uma modificação da vacina da gripe que deve proteger tanto do coronavírus, quanto de gripes comuns. Se os testes forem bem sucedidos, ela poderá ser a resposta para a infecção que já matou 132 pessoas e infectou cerca de 6 mil na China até a publicação desta nota.
Na China também está sendo produzida uma vacina para conter a doença, segundo anúncio feito pelo especialista em doenças infeccionas Li Lanjuan, na segunda-feira (27). No entanto, ela levanta algumas dúvidas para Kwok-yung quanto a sua funcionalidade.
Ele disse que a vacina que está sendo desenvolvida na China tem chances de ser baseada em uma versão inativa do vírus, cuja propriedade contagiosa é destruída em laboratório, o que poderia resultar na apresentação de sintomas mais graves em pessoas que tomarem a vacina e forem contaminadas com o vírus. Segundo o médico, essa reação já foi registrada em relatórios.
Além das pesquisas em Hong Kong e na China, um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) também se esforçam para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus.
De acordo com a agência de notícias Reuters, ela deve ser testada em humanos em até três meses e será desenvolvida a partir do código genético desta nova mutação do coronavírus, conhecida como 2019-nCOV.
O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeccionas dos EUA no NIH, Anthony Fauci, afirmou que o prazo estabelecido é o mais rápido já feito pelo instituto.
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