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Tire suas dúvidas sobre os métodos anticoncepcionais

Pílula, DIU, injetável... conheça os tipos de métodos anticoncepcionais mais comuns e as orientações para usá-los. E não se esqueça de procurar um médico antes de decidir!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 21h57 - Publicado em 24 jun 2013, 21h00
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Os contraceptivos estão divididos em hormonais, como a pílula, e não hormonais, como o DIU
Foto: Ilustração – Aline Casassa

Diante de tantos métodos anticoncepcionais disponíveis, tem gente que fica até zonza na hora de escolher. A ginecologista Carolina Ambrogini, da Universidade Federal de São Paulo, conta que os contraceptivos estão divididos em dois grupos: os hormonais e os não hormonais. Quando existe hormônio na jogada, caso das pílulas, dois nomes são sempre mencionados: progesterona e estrogênio. “Eles inibem a ovulação”, diz a médica. Assim, não há liberação de óvulos e, claro, não existem chances de fecundação. Do outro lado, há opções que barram a chegada dos espermatozoides ao útero, como a camisinha.

Sem cólica nem tpm!

Além de evitar filhos, os anticoncepcionais são aliados contra inimigos do bem estar, caso da cólica e da TPM. Isso porque controlam o ciclo menstrual – e os hormônios que podem gerar tais desconfortos. “Há também uma melhora na pele”, pontua Carolina. Para completar, estudos apontam que os métodos hormonais ainda combatem a tão temida endometriose, mal que provoca sangramentos e dores fortíssimas.

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Os anticoncepcionais mais populares entre as brasileiras

Pílula

Ela é a mais usada aqui e no mundo todo. Graças aos avanços, hoje existem produtos com dosagens hormonais mais baixas e que não trazem muitos efeitos colaterais. “Garantem 99,9% de eficácia”, assinala Carolina. Mas, para isso, é preciso tomar direitinho, hein?

Injetável

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Funciona como a pílula, inibindo a ovulação. Perfeito para as mais esquecidinhas, afinal, basta apenas uma picada mensal ou a cada três meses.

DIU

Esse dispositivo, colocado no útero, é encontrado em duas versões: a de cobre, que obstrui a passagem dos espermatozoides, e outra que libera hormônio e, assim, inibe a ovulação. Funcionam por cinco a até 10 anos, quando devem ser trocados.

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Pílula e cigarro não combinam mesmo

Se você ainda não largou o tabaco, eis mais um motivo para apagá-lo de vez da sua vida: pesquisas mostram que as fumantes correm riscos quando tomam pílula. É que o sangue engrossa e isso serve de gatilho para a trombose e o derrame.

Alerta!

Médicos contam que misturar a pílula com certos tipos de antibióticos não é uma boa. Nesse caso, o problema é que o fígado não dá conta de metabolizar os dois e ela pode falhar. Aí, já viu…

Você sabia?

No tempo da sua avó, era comum ter uma penca de filhos, porque havia poucos métodos contraceptivos. A pílula só surgiu nos anos 60. A partir daí, a mulher passou a ter maior autonomia sobre seu corpo e a planejar quantos filhos queria ter.

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