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Sofre com acne e oleosidade? O problema pode estar na sua rotina

Má alimentação, sono irregular e até mesmo o uso do celular são capazes de contribuir para uma pele ainda mais oleosa e acneica.

Por Ketlyn Araujo
Atualizado em 16 jan 2020, 08h39 - Publicado em 26 set 2018, 15h16
Skin care concept. (metamorworks/ThinkStock)
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Doença inflamatória das mais comuns, a acne costuma se desencadear na adolescência e, pelos mais diferentes fatores, em algumas pessoas permanecer até a fase adulta (a partir dos 25 anos). Entre as principais causas do problema, destacam-se doenças hormonais e endócrinas, o uso de alguns medicamentos e, frequentemente, hábitos decorrentes de um estilo de vida nada saudável, como fumar, se alimentar mal e viver sob constante estresse – mas não só isso.

É que, muitas vezes, o segredo para uma pele bem cuidada e com acne controlada está em alterar algumas práticas ou comportamentos da nossa própria rotina, que muitas vezes passam despercebidos. Batemos um papo com as especialistas Juliana Garcia, endocrinologista, clínica geral e membro titular da Sociedade Brasileira em Endocrinologia e Metabologia, e Denise Chambarelli, dermatologista, e listamos alguns dos possíveis hábitos (ou falta deles) que vêm prejudicando a saúde da sua pele oleosa.

Uso recorrente do celular

Não, você não leu errado. E se a acne costuma pipocar em regiões próximas às bochechas, vale investigar se ela não tem relação com o hábito de falar ao celular com frequência. “Não é incomum o celular ter impurezas e bactérias. Quando o aparelho é usado, elas vão diretamente para o seu rosto (e mãos). Esse contato, somado à utilização de maquiagem, cremes e óleos faciais, pode piorar a saúde da pele, inclusive agravando alterações cutâneas como a acne”, explica Denise. A solução para a questão, por sua vez, é simples e não envolve abolir de uma vez por todas as ligações: em vez disso, opte pelos fones de ouvido sempre que possível.

Deficiência de vitaminas A e D

Só um exame de sangue é capaz de constatar se há deficiência de vitaminas no seu organismo. Se o check-up anual acusou falta das vitaminas A ou D, por exemplo, saiba que isso pode piorar a acne. Primeiro porque uma dieta rica em vitamina A é capaz de inibir a formação dos chamados “comedões” (ou cravos). Ela é facilmente encontrada em alimentos como fígado, peixes, gema de ovo e óleo de fígado de bacalhau, por exemplo.

Já a vitamina D ajuda a fortalecer o sistema imunológico, além de possuir propriedades antimicrobianas, que auxiliam no tratamento e prevenção da acne ou outras infecções de pele. A maior fonte de vitamina D é o sol (sempre com protetor solar, viu?), mas se a deficiência for um pouco mais grave, vale apostar em suplementos mais específicos, de acordo com as recomendações médicas.

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Ingerir carnes vermelhas magras, cereais integrais e grãos, como o feijão, também é um hábito que ajuda no processo de recuperação da pele – é que esses alimentos são ricos em zinco, favorecendo a conversão de ácidos graxos, que formam o sebo, em fragmentos menos inflamatórios.

Banhos quentes

A água quente do chuveiro é agressiva e pode ser altamente prejudicial para a pele. O vapor e as altas temperaturas, apesar de abrirem os poros, contribuem igualmente para a desidratação da pele, que muitas vezes fica ressecada – e, para quem não sabe, pele oleosa também precisa de hidratação. Evite colocar o rosto debaixo do chuveiro e, se possível, prefira lavá-lo com água fria ou morna.

Consumo excessivo de açúcares e carboidratos

Acne e alimentação têm, sim, tudo a ver, e o problema se agrava ainda mais quando há o consumo exagerado de alimentos com alto índice glicêmico – como açúcares e carboidratos simples (pães e farinhas brancos, por exemplo). Esses alimentos são responsáveis por fazer com que nosso pâncreas produza uma grande quantidade dos hormônios insulina e igf1, ou seja:

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“Este excesso de insulina pode estimular o aumento dos níveis dos hormônios masculinos, o que leva a uma maior produção sebácea e, consequentemente, à oleosidade na pele, favorecendo o aparecimento de acne”, diz Juliana.

Evite consumir pães, biscoitos, e frituras em excesso. O mesmo vale para produtos lácteos e suplementos alimentares derivados do soro do leite, já que o leite e suas proteínas, em algumas pessoas, podem contribuir para que a acne apareça e/ou se agrave. Quanto ao chocolate, se possível, evite os brancos e ao leite, que contam com grandes quantidades de carboidratos em suas fórmulas.

Já os alimentos probióticos – aqueles que contêm micro-organismos em sua composição, como iogurtes naturais e leites fermentados – podem auxiliar na saúde do intestino, aumentar a imunidade, reduzir inflamações e, por consequência, contribuir para uma pele mais saudável.

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Sono irregular e estresse

Apesar de não serem causadores diretos da acne, o sono irregular e o estresse – que muitas vezes andam de mãos dadas – são alguns dos fatores capazes de piorar, e muito, o problema. Primeiro porque noites mal dormidas resultam em dias lotados de estresse, nervosismo e irritação – tudo “culpa” do nosso organismo, que pede por descanso. Da mesma maneira, não dormir é um ato capaz de desequilibrar os hormônios responsáveis pela fome e saciedade, levando a uma preferência pelo consumo de carboidratos (que dão energia) . Se você prestou atenção no item acima, sabe bem o que isso significa.

Não limpar a pele

Não higienizar a pele da maneira correta e, principalmente, não tirar a maquiagem religiosamente todos os dias podem ser os grandes responsáveis pelo aumento da acne e da oleosidade. Suor excessivo, contato permanente dos cabelos com o rosto e poluição contribuem ainda mais para uma pele propensa à acne.

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