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Refri x suco de caixinha: qual é o mocinho e qual é o vilão?

De tempos em tempos, pesquisas colocam em xeque (ou absolvem) o consumo de determinado produto. Consultamos especialistas para saber, enfim, qual é o melhor

Por Fernanda Morelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2017, 11h00 - Publicado em 30 mar 2017, 11h00
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  • Relatórios recentes da Organização das Nações Unidas e da Organização Mundial da Saúde trazem dados alarmantes: mais da metade da população brasileira está com sobrepeso; no mundo, o número de adultos diabéticos quase quadriplicou nos últimos 35 anos.

    Entre os grandes culpados por esses resultados está o consumo crescente de alimentos processados e pobres em nutrientes.

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    “Considerando que alimentação saudável nunca esteve tão em alta, os índices mostram que ainda existe uma grande discrepância entre a maneira como as pessoas estão se alimentando e o que é realmente recomendado quando o objetivo é emagrecer ou comer bem”, afirma o nutrólogo Joffre Nogueira, de São Paulo.

    Açúcar, sal e gordura em excesso estão no topo da lista dos malfeitores, assim como conservantes, aditivos químicos, realçadores de sabor e fast foods em geral.

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    “Além disso, há baixa ingestão de produtos frescos e naturais, que possuem alto poder nutritivo, fibras, vitaminas e minerais, essenciais para o bom funcionamento do organismo”, aponta a nutricionista Michelle Mileto, do Kurotel Spa, em Gramado (RS).

    Consultamos especialistas para saber, afinal de contas, quem é mocinho e quem é vilão na guerra pela alimentação saudável: o refrigerante ou o suco de caixinha?

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    Refrigerante (mesmo zero) x Suco de caixinha

    Ainda que o suco (e até o néctar) de caixinha leve muito mais açúcar que o suco natural, perca dele no quesito nutrientes e contenha conservantes, é uma escolha menos prejudicial ao organismo do que qualquer refrigerante, com ou mesmo sem açúcar.

    “Além de não oferecer nenhum benefício, o refrigerante zero ou light ativa o mecanismo de compensação”, avisa Joffre Nogueira. Funciona assim: o sabor adocicado engana o cérebro, levando-o a entender que vai receber açúcar (energia). Como, na verdade, ele não é consumido, o corpo passa a procurar por alimentos calóricos que compensem esse alarme falso.

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    Um estudo recente publicado pela Sociedade Europeia de Endocrinologia mostrou que, por causa de seu efeito estimulante, o refrigerante zero, assim como o açucarado, também pode potencializar o risco de desenvolvimento de diabetes.

    Quem não abre mão de bebidas gaseificadas deve optar por versões que levem adoçantes naturais (como xilitol e estévia) ou misturar frutas (in natura ou suco) à água com gás.

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