Este ano, o Nobel de Química foi dividido entre três cientistas que trabalham com evolução dirigida de enzimas (calma, vamos explicar o que isso significa na prática!). O valor equivalente a mais de R$ 4 milhões será dividido entre H. Arnold, George P. Smith e Sir Gregory P. Winte. Detalhe: Arnold é a quinta mulher a ganhar o Prêmio e ficará com metade do valor, já que ela foi a pioneira no estudo.
De forma geral, o trio conseguiu trabalhar proteínas que prometem nos ajudar. O americano Smith desenvolveu um método pelo qual um vírus infecta uma bactéria e ele pode ser usado para desenvolver novas proteínas. A partir disso, o britânico Winter usou essa descoberta para produzir anticorpos que podem neutralizar toxinas, combater doenças autoimunes e câncer metastático. Novas drogas podem ser produzidas com mais eficácia e menos efeitos colaterais.
Outro ponto de destaque desse método iniciado por Arnold é a possibilidade dessas proteínas conduzirem as reações químicas, o que levaria à criação de combustíveis sem petróleo. Trata-se de um marco na aceleração da evolução.
O Prêmio Nobel será entregue no dia 10 de dezembro, na Suécia.