A grande incidência em pessoas acima de 60 anos, a recorrente identificação em estágios mais avançados, os sintomas agressivos e a falta da cura do Alzheimer são fatores que assustam. Por isso, cientistas ao redor do mundo trabalham para entender melhor essa doença degenerativa e alcançar soluções para os pesares que a envolvem. O mais recente e animador resultado dessa busca acaba de ser anunciado pela Escola de Medicina Osteopática da Universidade de Rowan, nos Estados Unidos.
Pesquisadores da instituição desenvolveram um teste sanguíneo que, segundo eles, é capaz de identificar a doença com exatidão em pessoas que apresentem um transtorno cognitivo leve, ou seja, no estágio inicial dos sintomas. “Acredita-se que mudanças provocadas pelo Alzheimer atinjam o cérebro pelo menos uma década antes do surgimento dos sintomas que identificam a doença”, explicou o líder do estudo, Dr. Robert Nagele. A identificação precoce da doença é uma esperança para o desenvolvimento de tratamentos mais efetivos contra a degeneração. Segundo os pesquisadores, um estudo maior é necessário para que o método seja atestado como viável.