Nesta quarta-feira (30), foram divulgados novos relatórios sobre os aumentos expressivos de diagnósticos positivos para Covid-19. Esses mesmos dados relacionam o aumento de casos à circulação de uma nova subvariante chamada Éris, que deriva da variante Ômicron relatada à OMS em novembro de 2021.
No Brasil, foram confirmados até o momento 4 novos casos pelo Ministério da Saúde. Entre eles está um homem de 46 anos na cidade do Rio de Janeiro, que não possui histórico de viagens recentes, mas que apresenta irregularidade no esquema vacinal previsto pelas autoridades de saúde. A taxa de casos positivos para todas as cepas, no entanto, teve aumento de 7 pontos percentuais.
O aumento de casos foram reportados, a princípio, por duas entidades, entre elas, a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) que confirmou um salto de 6,3% de testes com resultado positivo para 13,8% entre 12 e 18 de agosto. Segundo o ITpS, os percentuais mais elevados estão nas faixas etárias de 49 a 59 anos (21,4%), e acima de 80 anos (20,9%).
Já presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, chegou a conjecturar um prazo para enfrentamento de uma nova onda de contágio, que pode durar de 4 a 6 semanas.
Esquema vacinal incompleto ajuda na alta de casos
Os relatórios divulgados pela Fiocruz mostram que apenas 15% do público alvo aderiu à vacina bivalente e confirma que o Brasil enfrenta uma sazonalidade em relação ao esquema vacinal. “A gente ainda tem uma cobertura vacinal baixa com a bivalente, mas há uma cobertura vacinal com as outras doses anteriores bastante elevadas”, afirma o presidente da SBI em entrevista ao G1.
As evidências disponíveis não sugerem que a nova cepa apresente ou determine riscos adicionais à saúde pública, no entanto, o cenário caracteriza seu avanço pela baixa adesão de esquema vacinal bivalente no país.
As autoridades de saúde mantém os indicativos de que as vacinas ainda são os meios de combate mais eficazes, e, em casos de contágio, o distanciamento e uso de máscaras também se tornam agentes primordiais no enfrentamento da doença.
A EG.5, nome científico para a sub variante, foi classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no início deste mês como uma variante de interesse, mas que, segundo especialistas da própria organização, não é vista como uma ameaça concreta à população.
Para mais informações sobre notificações de novos casos, calendário de vacinas que protegem contra a Covid-19 e outras variantes, vacesse o site oficial do Ministério da Saúde. Acesse www.gov.br/saude/pt-br e fique por dentro de todos os meios comprovados para prevenir e proteger a si e a quem você ama. Juntos no combate contra a Covid-19.