Uma mulher quase morreu depois de engravidar mesmo tendo removido seu útero seis anos antes. O caso aconteceu na Etiópia e os médicos acreditam que é o terceiro caso do tipo na história.
A mulher, de 32 anos, chegou ao hospital com muitas dores na barriga e perdendo muito sangue. Os médicos encontraram um embrião de 13 semanas no cérvix do útero da mulher, um pequeno pedaço do órgão que sobrou mesmo depois da retirada.
O caso aconteceu em 2016, mas os médicos só revelaram o ocorrido para a mídia no mês passado. Eles afirmaram que a mulher teve uma gravidez ectópica – quando o óvulo se prende a algum lugar fora do útero – e que o embrião se “rompeu”. Por isso, quase 5 litros de sangue vazaram para o abdome da mulher, levando ela quase até a morte.
“Nossa paciente estava perto da morte quando conseguimos o diagnóstico”, explicaram os médicos.
A paciente disse que acreditava ser infértil por não ter útero e não menstruar, então, não usava nenhum tipo de contracepção. Os médicos explicaram que qualquer mulher em idade reprodutiva que tenha ao menos um ovário pode acabar engravidando.
Pesquisadores afirmam que apenas 72 mulheres ficaram grávidas depois da retirada do útero e somente três delas desenvolveram a gravidez ectópica no cérvix.
Depois do diagnóstico, a mulher teve o feto removido e o sangramento controlado através de uma cirurgia. Ela ficou na UTI por nove dias.
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