Meu parto foi incrível dentro de uma
banheira aquecida. O paizão que cortou o
cordão umbilical do bebê
Foto: Divulgação
Tive a minha primeira filha, Luisa, de parto normal, assim como as nove crianças que a minha avó pôs no mundo. Quando fiquei grávida do Rafael, quatro anos depois da Luisa, pensei em inovar. Na época vi uma reportagem na TV sobre parto normal na água e fiquei interessada. Numa pesquisa descobri que esses nascimentos costumam ser muito calmos, tanto que alguns bebês nem choram.
Animada, entrei em contato com o Centro de Parto Normal do Hospital Sofia Feldman, aqui em Belo Horizonte. Lá me explicaram que a gestante só vai pra banheira com 7 cm de dilatação pelo menos, para não prolongar esse processo. A água é aquecida a 36º, a mesma temperatura a que o neném está acostumado no útero da mãe. Desse modo ele não sofre uma mudança muito brusca ao nascer.
A ioga ajudou a me preparar
Com o apoio do meu marido decidi ter o Rafael debaixo d’água, já que me encaixava no protocolo da casa de parto para esse tipo de nascimento. Para tanto a gestante precisa ter um histórico de pré-natal saudável, sem elevação da pressão.
Fiz ioga em casa durante a gravidez para preparar meu corpo para o trabalho de parto. Tudo certo, despencamos para o hospital assim que comecei a sentir as primeiras contrações, na madrugada do dia 18 de novembro de 2005.