A cirurgia de remoção das mamas da Angelina Jolie ajudou muitas mulheres no mundo inteiro a se conscientizarem sobre esta atitude, disse um estudo austríaco. Muito já se dizia sobre isso, mas esta é a primeira vez que se sabe desta influencia cientificamente. A atriz estampou as manchetes em maio de 2013, logo depois de anunciar que havia feito uma masectomia, removeu dois ovários e as trompas de Falópio, diminuindo as chances de desenvolver um câncer de mama de 87% para 5%.
Pesquisadores descobriram que, após esse pronunciamento, 92,6% de mulheres disseram que sabiam que a reconstrução das mamas era uma opção após uma masectomia, contra 88,9% antes da declaração da atriz. “Este é o primeiro relatório que prova o efeito da mídia sobre o problema relacionado com a saúde de câncer de mama sob o público em geral”, diz o doutor, pesquisador e professor da Universidade de Graz, na Áustria, David Lumenta.
Com o efeito “Pós-Angelina”, foi constatado que 68,9% das mulheres sabiam que retirar as mamas era uma possibilidade, contra 57,6% antes do anúncio da atriz. Além disso, 1/5 das participantes disseram ter lidado melhor com a doença depois do pronunciamento.
Em entrevista a CLAUDIA, ela disse: “A decisão de fazer mastectomia não foi fácil. Mas estou feliz de tê-la tomado”. Veja o depoimento completo aqui.