Éris: o que se sabe sobre a nova variante da Covid-19
OMS declara a nova cepa como uma “variante de interesse” e especialistas voltam a sugerir medidas de proteção
A pandemia pode ter acabado, porém a Covid-19 segue sendo uma realidade constante e que ainda merece atenção e cuidados, principalmente pelo temor de novas variantes que possam tornar as vacinas menos eficazes. Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta sobre a subvariante EG.5, popularmente conhecida como Éris, que vem crescendo em regiões da Grã-Bretanha, Índia e Estados Unidos.
O que se sabe sobre a variante Éris?
A EG.5 é uma subvariante da cepa Ômicron, e teve a sua primeira observação ainda no início deste ano. Desde então, os casos vem aumentando gradualmente. Em comunicado, a OMS cita que a Éris está muito próxima de atingir os patamares de outras variantes, como por exemplo a 5G.5.1, que de acordo com a Agência de Segurança Nacional da Saúde do Reino Unido (UKHSA, sigla em inglês), corresponde a 1 de cada 7 casos de Covid-19 diagnosticados no país.
Já nos Estados Unidos, ela ultrapassou por pouco outras descendentes da Ômicron e agora responde pela maior proporção de casos no país, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Vale dizer que, A EG.5, apesar de mais infecciosa, não é mais virulenta, ou seja, não é mais grave ou letal que as demais variantes.
Ao todo, 51 países notificaram a chegada da cepa com número de casos consideráveis, incluindo China, Estados Unidos, República da Coreia, Japão, Canadá, Austrália, Cingapura, Reino Unido, França, Portugal e Espanha.
Quais são os sintomas da EG.5 (Éris)?
Não se sabe ao certo se há sintomas específicos para esta nova variante, e especialistas afirmam que, em suma, os quadros de infecções podem apresentar:
- Febre;
- Dor de Garganta;
- Tosse Contínua;
- Fadiga;
- Coriza;
- Mudança no olfato e paladar.
Como se proteger da nova variante da Covid-19?
Em tese, assim como no surgimento de outras variantes da Covid-19, pessoas idosas e/ou pessoas com problemas de saúde subjacentes fazem parte do grupo de risco e podem estar mais propensos a desenvolver sintomas graves. A UKHSA confirma que a vacinação ainda segue como principal meio de combate contra futuras ondas da doença e reforça a importância de todas as pessoas estarem com a cartela de vacinação em dia. Já a OMS diz continuar avaliando o impacto e consequências das variantes no desempenho das vacinas, para que possa tomar decisões sobre atualizações na composição das mesmas.
Além disso, autoridades da saúde seguem indicando o uso de máscaras em ambientes de maior risco de contágio, e reforçam a recomendação de lavar as mãos com constância e manter o distanciamento em caso de apresentação de sintomas.
Para mais informações sobre Covid-19 e suas variantes, acesse o site do Ministério da Saúde e fique por dentro de todas as atualizações sobre notificações de casos.