‘Doença do pombo’ mata duas pessoas em São Paulo
Também denominada 'criptococose', a praga é ocasionada por fungos que se proliferam nas fezes da ave
Duas pessoas morreram no último mês em Santos, Litoral de São Paulo, em decorrência da criptococose, conhecida popularmente como “doença do pombo”. Foram elas o empresário José Wilson de Souza, de 56 anos, que chegou a ficar em coma e faleceu no dia 18 de julho, e o cinegrafista Mauro Sérgio Gil Senhorães, de 43 anos, que morreu no dia 23 do mesmo mês.
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Ambos ficaram internados durante quatro meses em hospitais distintos. De acordo com familiares, antes de contraírem a doença, os homens tinham vida ativa e eram sadios. Os sintomas apresentados por eles eram semelhantes, tais como: intensa dor de cabeça, febre, tontura, falta de ar e fadiga.
A criptococose é ocasionada por fungos que se proliferam nas fezes dos pombos – por isso o nome popular. Eles se espalham pelo ar e, ao serem inalados pelas pessoas, os microorganismos se instalam no pulmão e, posteriormente, migram para o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Uma das formas de prevenção é evitar o contato com animais e lugares onde há concentração dos pombos.
Segundo a Secretaria de Saúde de Santos, a doença não é de notificação obrigatória pelas unidades de saúde públicas e particulares e, por isso, não há dados sobre ela. No entanto, são feitas ações educativas para prevenção e controle de pragas urbanas, além da fiscalização de áreas e imóveis onde há presença de pombos.
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