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Dicas de especialistas para quem quer parar de fumar

31 de maio é marcado como o Dia Mundial do Combate ao Fumo. A data foi criada para alertar a população sobre males do vício; no Brasil, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças causadas pelo cigarro

Por Stephanie Bevilaqua (colaboradora)
Atualizado em 4 nov 2016, 15h15 - Publicado em 29 Maio 2015, 11h07
iStock/Thinkstock/Getty Images
iStock/Thinkstock/Getty Images (/)
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Doenças causadas pelo fumo estão entre as principais causas de morte do mundo, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Entre os riscos gerados pelo tabagismo está o derrame cerebral e aneurismas arteriais; câncer de faringe, boca, laringe, esôfago, pâncreas e bexiga; doenças no coração; enfisema pulmonar; infecções respiratórias; bronquites crônicas; impotência e trombose.

“Todos os componentes do cigarro são nocivos à saúde”, conta o Dr. Silvio Prudêncio, angiologista especialista em cirurgia vascular e terapia intensiva da Life Clínica. Há mais de 5 mil substâncias na fumaça do tabaco, entre elas gases e partículas cancerígenas, agrotóxicos usados durante o cultivo da folha de tabaco e que são mantidos no processo de ressecamento para a fabricação do cigarro, entre outros. 

A nicotina é a principal agente causadora do vício. Consegue fazer em apenas 10 segundos todo o percurso por nosso corpo. “Quando o nível de nicotina no sangue cai, isso mais ou menos umas duas horas depois do primeiro cigarro, a pessoa sente falta desse reforço e tem uma crise de abstinência. A dependência se dá pela alternação do reforço versos a falta dele”, completa o especialista.

O mais surpreendente, diferente do que muitos sabem, é que os males causados pelo tabagismo não dependem necessariamente da quantidade que se fuma, nem da idade. Quem fuma pouco pode ter doenças graves causadas pelo cigarro. “Um exemplo claro é a tromboangeíte obliterante, que acomete fumantes mesmo de baixas doses, geralmente jovens, levando a intenso sofrimento e perdas progressivas das extremidades como, por exemplo, dedos, pênis e membros, até a morte”, explica Prudêncio.

PARAR DE FUMAR

Segundo diversos especialistas, incluindo psiquiatras, um tratamento efetivo envolve a abordagem de três aspectos: físico, psicológico e comportamental. Além de contornar a abstinência (físico), é preciso desvincular o cigarro de emoções como alegria ou tristeza (psicológico) e de hábitos como tomar café ou dirigir (comportamental). Por isso, o primeiro passo é procurar orientação profissional.

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Dr. Sílvio nos contas que o fumante precisa substituir o momento da vontade de fumar, por exemplo, chupando uma bala, fazendo atividades físicas para liberar energia. Só deve tomar cuidado para não engordar muito, substituindo o cigarro pela comida.

Já existem tratamentos gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com acompanhamento de profissionais para quem deseja parar de fumar. 

Deixando o vício

Dados mostram que após 10 anos sem cigarro os riscos de doenças relacionadas ao fumo são iguais aos de quem nunca fumou. É possível encontrar no cigarro substancias que se depositam, principalmente, no fígado e nos rins. “O corpo leva de 10 a 30 anos para conseguir eliminar essas substâncias, ou não eliminá-las nunca mais. Mas, mais importante do que a substância estar presente ou ser eliminável, é que os danos causados, e seus efeitos podem ser definitivos, mesmo que a substancia causadora seja eliminada”, completa o Dr. Silvio.

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Confira abaixo a nossa seleção de alimentos que vão ajudar na dieta de quem quer eliminar o cigarro: 

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