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Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio: vamos falar sobre o tema sem tabus

Setembro Amarelo concentra esforços para mostrar que comportamento suicida tem tratamento e que precisamos combater dia a dia o estigma das doenças mentais.

Por Daniella Grinbergas
Atualizado em 15 jan 2020, 10h16 - Publicado em 10 set 2019, 09h14
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  • O mês de setembro é todinho dedicado para chamar a atenção a problemas gravíssimos e muito presentes no mundo todo: o suicídio e o estigma das doenças mentais. E hoje (10) é Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma data que vem para reforçar a importância de se buscar estratégias para prevenção, auxiliar a população a falar sobre o tema sem preconceitos e ajudar a quem precisa. Sim, com tratamento e acompanhamento, o comportamento suicida pode desaparecer – nove em cada dez mortes podem ser evitadas!

    Estamos falando de um problema de saúde pública: segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. E essa é uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

    Com o Movimento Setembro Amarelo, a ideia é somar esforços, fazer ações e mostrar que há tratamento eficaz. A campanha foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

    A OMS pretende reduzir pelo menos 10% as mortes por suicídio até o ano que vem. Mas vale lembrar que a luta contra doenças mentais deve ser diária, que é preciso tratamento adequado, apoio e muita paciência para conseguir retomar a qualidade de vida.

    Vale estar atento quando um parente, ou um amigo, se isola demais, dispensa contatos sociais, verbaliza muito o desejo de morrer ou sempre tem um discurso de sentimentos de menos valia e inferioridade se sentindo ser um ‘peso’ na vida dos demais, sentindo-se sempre inútil e incompetente. São alertas que merecem atenção de quem está mais próximo”, aconselha a professora Cláudia Freitas, coordenadora do curso de Psicologia da Anhanguera de São José dos Campos.

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    Vamos falar abertamente sobre transtornos mentais, sobre depressão, sobre suicídio. Sem julgamentos, sem preconceitos. Tudo para acabar com um problema muito atual, real e que precisa ser discutido, levado a sério, combatido.

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