Após uma explosão de casos de COVID-19 no início do ano por conta da variante ômicron, o número de infecções começa a perder a intensidade no Brasil. Estados como Rio de Janeiro, Amapá, Piauí e Amazonas apresentam queda na curva de contaminação. Inclusive, a média móvel no país permaneceu estável pela primeira vez em 40 dias, com uma diferença de 13,5% em relação aos dados publicados por órgãos de saúde há duas semanas.
Contudo, por conta da nova variante que se espalhou rapidamente em janeiro – e fez o Brasil sofrer com picos de 833% de aumento – o número de vítimas fatais segue preocupante. Com 391 óbitos nas últimas 24 horas, a média móvel de mortes chega a 762,7, a maior desde agosto do ano passado. Em relação às duas últimas semanas, a quantidade de pessoas falecidas teve alta de 160%. Com isso, chegamos a 26.533.010 diagnósticos e 632.193 mortes em território nacional.
Além dos quatro estados que registraram queda na média móvel de contaminados, outros cinco estão com o índice estável: Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima e Ceará. Todos eles com menos de 15% de variação na comparação com 14 dias atrás.
Como é possível saber se um estado está com os casos em alta, estabilizados ou em queda?
Para analisar a situação pandêmica no país, os infectologistas definem a variação de 15% como índice padrão. Se a quantidade de contaminados ou mortos for superior a 15% em relação há duas semanas, ela está em alta. Se o número cair mais de 15% em relação ao mesmo período, ele está em queda. Se permanecer entre -15% e 15%, está estável.
No caso da média móvel, o cálculo é simples: os especialistas somam todos os registros dos últimos 14 dias e dividem o resultado por 14.