O Ministério da Saúde divulgou, nesta semana, o plano de vacinação contra covid-19 para o ano de 2023. Diferente dos últimos anos, desta vez, são os imunizantes bivalentes da Pfizer e as primeiras doses começam a ser explicadas hoje (27), para os grupos de risco.
As vacinas bivalentes diferem da primeira leva, a monovalente que foi criada com base na cepa da doença que surgiu em Wuhan, na China. Essa nova dose de reforço foi criada para fornecer uma proteção extra, incluindo a variante ômicron e as subvariantes.
Como vai funcionar o esquema de vacinação?
Semelhantes às outras vezes, os grupos de risco, gestantes e profissionais de saúde são os primeiros a se vacinar. O plano de imunização foi dividido em quatro fases, com ordem de prioridade:
Fase 1 – Com 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2 – 60 a 69 anos;
Fase 3 – Gestantes e puérperas;
Fase 4 – Profissionais da saúde.
As vacinas bivalentes da Pfizer já foram autorizadas para uso na população a partir dos 12 anos. Está ainda em análise pela Anvisa o pedido para aplicação em crianças de 5 a 11 anos. Vale ressaltar, que só poderá tomar a bivalente quem tiver tomado pelo menos duas doses contra a Covid monovalentes – que seguem disponíveis no SUS desde 2021.
Por que devemos tomar o reforço com a bivalente?
A dose de reforço com a vacina bivalente deve expandir a imunização, especificamente tratando da variante ômicron. Segundo as informações do G1, pesquisas apontam que o reforço dessa nova leva de imunizante gera uma melhor resposta imune, aumentando substancialmente os níveis de anticorpos neutralizantes contra as subvariantes da ômicron.
No entanto, isso não significa que a vacina monovalente não tem eficácia. Devemos lembrar como as coisas melhoraram quando a população do país passou a ser vacinada. As doses monovalentes possuem efetividade contra a doença na forma grave e óbitos.
Quando a vacina bivalente será liberada para a população em geral?
O Ministério da Saúde ainda não tem uma data prevista para ampliar o uso das vacinas bivalentes da Pfizer na população em geral. Isso porque o estoque hoje ainda é limitado. Provavelmente, nas próximas semanas, tenhamos mais informações.