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Coceira Vaginal: principais causas, tratamentos e como prevenir

Também chamado de prurido genital, o incômodo pode ser tratado quando há o diagnóstico adequado

Por Lorraine Moreira
Atualizado em 17 abr 2024, 15h12 - Publicado em 16 abr 2024, 15h00
Coceira vaginal
A coceira vaginal é um problema para muitas pessoas (Cliff Booth/Pexels)
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A coceira vaginal tem diversas causas e atinge mulheres de diferentes idades. Não é difícil encontrar por aí quem relacione esse problema com falta de higiene, mas nem sempre é o caso. A coceira pode ser uma reação alérgica ou até um sinal de que algo no seu corpo não vai bem. Investigar é sempre a melhor opção, e aqui explicamos possíveis causas, tratamentos e cuidados.

O que pode ser a coceira vaginal?

Também chamado de prurido genital, a coceira vaginal pode ser causada por diversos motivos, de acordo com Fernanda Santos Belem, médica ginecologista e obstetra da Clínica Sartor e especializada pela USP. Entre eles:

Infecções

A causa mais comum desse incômodo é a infecciosa, segundo a especialista. Candidíase (um tipo de infecção fúngica), vaginose bacteriana e tricomoníase (uma infecção causada por protozoário) são algumas delas.

Irritação ou reações alérgicas

Quando produtos químicos entram em contato com a região genital ou a vagina, podem causar irritações ou reações alérgicas. Exemplos disso são detergentes de roupa, banhos de espuma, perfumes para as partes íntimas, absorventes menstruais, duchas e esponjas contraceptivas.

Menopausa

A menopausa causa a diminuição do estrogênio. Essa redução pode levar ao ressecamento do revestimento da vagina, e algumas mulheres podem passar a coçar a região para aliviar o desconforto.

Doenças sistêmicas

Alguns quadros mais raros podem acontecer por doenças autoimunes ou por resposta a doenças sistêmicas que podem causar coceira em outras regiões de pele.

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Condições médicas subjacentes

A médica também alerta para condições subjacentes. “A candidíase, que é a principal causa, pode piorar com o uso de imunossupressores, descontrole do diabetes e uso de antibiótico, por exemplo.”

Por outro lado, reações alérgicas pioram a partir do contato com substâncias que causam alergia. “A própria coçadura em si pode tornar o prurido crônico, pela lesão que o ato de coçar causa.”

Mulher no ginecologista por problemas de saúde íntima
A coceira vaginal deve ser tratada (MART PRODUCTION/Pexels)

Como distinguir a candidíase de outras causas de coceira?

Fernanda diz que a candidíase, além de coceira e ardência, geralmente vem associada com corrimento esbranquiçado com grumos, de aspecto leitoso, e vermelhidão em região genital que são típicos. Algumas questões da história, como ocorrer após uso de biquíni molhado por muito tempo, ou iniciar após uso de antibiótico, também falam a favor.

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Tratamentos para a coceira vaginal

O tratamento contra a coceira vaginal é guiado pelo diagnóstico da causa desse problema e pela avaliação das contraindicações específicas e a gravidade do caso. 

“Quando o assunto é candidíase, de forma geral, é preferível o tratamento local, com pomada ou óvulo vaginal, por ter menos efeitos colaterais. Algumas vezes, em casos repetidos, ou de retratamento, optamos por tratamento via oral, ou até mesmo é necessário fazer a profilaxia.”

Ajustar hábitos, como evitar excesso de umidade de forma recorrente, pode auxiliar na resolução e evitar a recorrência.

Como tratar em casa até receber o devido tratamento

“Tratar o sintoma é importante para o conforto da paciente e evitar que lesões cronifiquem”, explica a médica. Para isso, tanto pomadas locais podem ser usadas, com muita parcimônia pelo risco, como alguns remédios via oral que ajudam a diminuir a coceira, acrescenta.

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Cuidados para não ter coceira vaginal

Segundo a médica, é necessário evitar situações que favorecem a candidíase, como ficar de biquíni úmido por muito tempo. “Além de evitar uso de antibiótico de forma indiscriminada, e fazer o tratamento de doenças de base, como diabetes.” 

Em caso de alergia, evite costumes que levem a uma piora do caso, como excesso de sabão e não retirada de forma adequada na lavagem, uso de amaciante, escolha de tecidos que causam mais irritação, como renda, na região de contato com a pele.

Como descobrir se o que você tem é uma doença

O exame físico e o histórico completo são passos fundamentais. “Em algumas situações podemos coletar cultura de fungos vaginais, muitas vezes o tratamento e a resposta com melhora após retirada de algum alérgeno nos ajudam a inferir um diagnóstico específico. Mas, em situações menos frequentes, é possível que seja necessário biópsia e exames de sangue”, finaliza.

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