Após diversas denúncias de pacientes contra Alan Landecker, o renomado cirurgião plástico suspeito de deformar narizes, o Hospital Albert Einstein informou nesta quinta-feira (4) que abriu uma investigação administrativa afim de esclarecer as acusações, segundo informou o G1.
Além do Albert Einstein, o Sírio Libanês e o São Luiz, outras duas redes de saúde em que o profissional também atua, instalaram sindicâncias e afastaram o médico.
Dezenas de pessoas atendidas por Alan, que é especialista em rinoplastia, denunciaram o médico depois de serem acometidas por infecções bacterianas após os procedimentos cirúrgicos, que resultaram em deformações, perda de olfato e perfuração devido ao apodrecimento da pele. Os pacientes ainda questionam a forma como o profissional dificulta o acesso deles ao seu próprio prontuário médico.
Além da ação dos hospitais, a Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) já iniciaram investigações para apurar as denúncias.
Em nota enviada ao portal g1, o médico repudiou as acusações e atribuiu o problema ao descumprimento das orientações para o pós-operatório.
Além de divulgar a colocação de Alan, o portal ainda reuniu o posicionamento dos três centros médicos.
O Hospital Israelita Albert Einstein disse que a atuação do médico e os fatos relatados pelos pacientes estão sob avaliação do Comitê Médico Executivo da instituição, enquanto a Rede D’Or informou que o cirurgião foi suspenso pelo Hospital São Luiz e pelo Vila Nova Star.
Em contrapartida, o Sírio-Libanês disse que avaliou todos os casos dos pacientes internados pelo dr. Landecker e que não identificou falhas nos processos assistenciais realizados dentro da instituição.