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Cirurgia íntima: quem pode fazer e como é a recuperação

Influenciadora Bella Angel recorreu à labioplastia; cirurgião explica procedimentos

Por Jonathan Pereira
21 mar 2025, 18h31
Cirurgia íntima pode durar de 1 a 3 horas
Cirurgia íntima pode durar de 1 a 3 horas (Anna Shvets/Pexels)
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Tem mulheres que não estão felizes com a região íntima e recorrem à cirurgia para corrigir os lábios vaginais – caso da influenciadora e cantora Bella Angel, de 20 anos (irmã da cantora Melody), que revelou no “Superpop” esta semana ter realizado a operação junto a uma lipoescultura e inserção de prótese nos seios. Mas quando os médicos recomendam a cirurgia íntima? É segura?

O cirurgião plástico Regis Ramos, que operou Bella, contou à CLAUDIA todos os detalhes de como são feitas cirurgias na região íntima, como a vaginoplastia (que aperta a vagina, corrigindo o afrouxamento dos tecidos e recuperando a contração dos músculos vaginais) ou a labioplastia (que altera o tamanho dos lábios vaginais, reduzindo-os ou aumentando-os), quem pode fazer e os cuidados pós-operatórios.

Para quem a cirurgia íntima é recomendada?

De acordo com o profissional, mulheres que se incomodam com a assimetria ou aumento do volume dos lábios vaginais, sentindo desconforto, irritação ou dor durante atividades como exercícios físicos ou relações sexuais, podem recorrer ao método.

“Após dar à luz, algumas mulheres optam por cirurgia para restaurar a aparência ou a funcionalidade da região íntima. Problemas como hipoplasia labial (quando um dos lábios não se desenvolve normalmente durante a puberdade) ou outras condições de saúde que afetam a região podem justificar a intervenção cirúrgica”, diz Ramos.

No caso de Bella, ele conta que a irmã de Melody quis harmonizar a região. “O procedimento consiste na remoção de gordura localizada no monte de Vênus ou nos grandes lábios, utilizando pequenas incisões e uma cânula delicada. Isso proporciona um contorno mais suave e proporcional, além de benefícios funcionais, como mais conforto ao usar roupas justas e maior liberdade em atividades físicas”.

Mulheres de todas as idades podem realizar o procedimento?

Bella Angel com a roupa de recuperação após a cirurgia íntima (à esq.) e após os procedimentos
Bella Angel com a roupa de recuperação após a cirurgia íntima (à esq.) e após os procedimentos (Divulgação/Divulgação)
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Desde que estejam saudáveis, mulheres de diferentes faixas etárias podem se submeter a esse tipo de cirurgia, afirma o médico. “Geralmente, mulheres que já completaram seu desenvolvimento físico e emocional consideram a cirurgia. A idade mínima costuma variar entre 18 e 21 anos, conforme as leis e práticas do cirurgião”.

A sensibilidade na região é alterada?

Um dos medos da mulher é passar a sentir menos os estímulos na região íntima. “Após a cirurgia, a sensibilidade pode ser temporariamente afetada devido ao inchaço e ao processo de cicatrização. Contudo, na maioria das situações, a sensibilidade retorna ao normal com o tempo. O cirurgião pode oferecer informações detalhadas sobre a técnica utilizada e seus possíveis efeitos na sensibilidade”, explica.

Há riscos?

Ramos conta que a operação dura entre 1 e 3 horas, dependendo da complexidade do caso. “Assim como em qualquer cirurgia, há riscos associados, como infecção, hemorragia, cicatrização inadequada, alterações na sensibilidade e complicações relacionadas à anestesia. É fundamental discutir todos esses riscos com o cirurgião antes”.

Benefícios da cirurgia íntima

Entre os benefícios listados estão aumento da autoconfiança, conforto físico e melhoria na função sexual. “A cirurgia pode aliviar desconfortos físicos relacionados ao tamanho ou formato dos lábios vaginais. Algumas mulheres notam um aumento na satisfação sexual após a cirurgia, devido ao maior conforto e confiança”, diz o cirurgião.

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Cuidados pós-operatórios

A recuperação, que leva entre 2 a 4 semanas, inclui repouso, evitar atividades físicas intensas e relações sexuais. “Mantenha a área limpa e seca, utilize medicamentos prescritos para o controle da dor conforme necessário e compareça a todas as consultas de acompanhamento para monitorar a cicatrização e resolver quaisquer dúvidas”, recomenda.

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