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Cientistas descobrem mais um benefício da amamentação para as mulheres

O aleitamento materno impacta de forma positiva no desempenho cognitivo após a menopausa

Por Da Redação
11 nov 2021, 09h46
mulher amamentando
 (Toshiro Shimada/Getty Images)
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Os resultados de um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA) e publicado na revista científica Evolution, Medicine and Public Health, apontam que mulheres acima de 50 anos que amamentaram possuem menos riscos de desenvolver problemas cognitivos, incluindo o Alzheimer.

De acordo com a pesquisa, o aleitamento materno tem impacto positivo no desempenho cerebral das mulheres no período após a menopausa. Cientistas descobriram também que um tempo maior de amamentação indicou resultados melhores.

Os pesquisadores apontam que a amamentação auxilia na regulação do estresse, promove vínculo com o bebê e diminui o risco de depressão pós-parto, fatores que aumentam o risco de danos neurocognitivos.

Segundo os estudos, existe uma correlação positiva entre o aleitamento materno e um menor risco de doenças como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, que estão ligadas a um risco mais alto de desenvolver Alzheimer.

amamentação
(Yulia Sutyagina/Getty Images)
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Para chegar nos resultados da pesquisa, os estudiosos da UCLA analisaram dados de dois ensaios clínicos realizados pela universidade que contaram com a participação de 115 mulheres. Divididas em dois grupos: o primeiro com as 6 que relataram estar deprimidas e o segundo com 51 que afirmaram não sofrer com sintomas de depressão.

As pesquisas apontaram que 65% das mulheres não deprimidas relataram ter amamentado, enquanto o percentual foi para 44% entre aquelas com sintomas de depressão.

Nos testes cognitivos realizados, as mulheres que amamentaram obtiveram melhores resultados. Aquelas que amamentaram por mais de 12 meses ao longo da vida ainda apresentaram um desempenho mais alto do que aquelas que não amamentaram ou o período durou menos.

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Apesar dos benefícios, um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que as taxas de aleitamento materno estão baixas no mundo. Apenas 41% dos bebês abaixo dos seis meses de idade estão sendo alimentados apenas com a amamentação, o que é recomendado.

A pesquisa apontou ainda que 70% das mulheres amamentam por pelo menos um ano, mas o número cai para 5% quando os pequenos chegam aos dois anos de idade.

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