Gustavo, de apenas dezessete dias de vida, foi contaminado com o vírus da herpes após o beijo de uma visita. O recém-nascido precisou ficar internado por dez dias após o episódio.
A mãe, Rafaela Moreira, publicou um curto relato no Facebook que já tem mais de 180 000 compartilhamentos. “Não é frescura das mães, parem de querer beijar bebês”, escreveu.
As bolinhas no rosto do bebê foram aparecendo rapidamente. Ao levá-lo ao hospital, ele recebeu o diagnóstico de herpes.
A infecção viral se caracteriza pelo surgimento de bolhas em regiões do corpo. Há dois tipos de herpes: o tipo 1 está mais associado a infecções labiais e o tipo 2 costuma acometer os genitais.
Os vírus ficam no organismo em estado de latência e se manifestam em momentos de baixa imunidade. As bolhas costumam aparecer no mesmo local e provocam coceira, ardor e até febre.
O mais comum é que o contágio em bebês ocorra no parto se a mãe tem a vagina contaminada. Por isso, os médicos costumam prescrever medicamentos à gestante para diminuir a carga viral.
Cerca de 10% das infecções em bebês acontecem após o parto. Elas podem ocorrer devido ao contato com os lábios de adultos ou com a mama da mãe no momento da amamentação. É importante lembrar que, mesmo que haja lesão no seio, o aleitamento pode acontecer. Nesse caso, é preciso isolar a mama infectada, higienizar as mãos e amamentar pela outra.
Também é recomendável que adultos que convivam com herpes usem máscaras ao se aproximar dos bebês. Em recém-nascidos, o vírus pode acometer o sistema nervoso central. Se notar que o seu bebê foi infectado, procure um médico imediatamente.