Você não está com fome, mas está desesperada atrás de comida. Quem nunca passou por isso? Sentir vontade de comer nem sempre é sinal de que seu corpo precisa se alimentar – e isso impacta diretamente no ganho de peso. Saiba quais são os fatores que estão influenciando sua gula, e levando os ponteiros da balança lá para cima:
1. Ansiedade
Você devora guloseimas quando a agenda está lotada? Não resiste a um docinho quando o nervosismo aperta? Isso não é fome: é ansiedade! O sentimento é capaz de fazer com que você ataque tudo o que vê pela frente – especialmente doces e carboidratos. “O problema é que a sensação causada por esses alimentos não dura”, diz a nutricionista Pâmela Miguel, do Rio de Janeiro. Ou seja, você come mais! Nem sempre controlar a ansiedade significa restringir todo o cardápio. Banana com aveia, cacau e canela ao forno é uma receita doce e saudável, que pode ser consumida no lanche. Aumentar o consumo de fibras e se exercitar também são bons aliados.
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2. Falta de água
A desidratação pode ser interpretada pelo corpo como fome – mas, na verdade, você só precisa de líquido. “A confusão acontece no hipotálamo, a parte do cérebro que regula tanto o apetite quanto a sede”, explica a Dra. Viviane Christina de Oliveira, endocrinologista e metabologista da Endoquali, de São Paulo. Se você sentir vontade comer, tente tomar um copo de água e esperar 15 a 20 minutos para ver se ela desaparece”, orienta a médica.
3. Noites mal dormidas
Depois de uma noite mal dormida, você fica mais propensa a ter fadiga, alterações de humor e apetite. Regularizando o sono, é possível aumentar o nível de energia e controlar melhor a fome. “Isso acontece pois, após uma noite de sono ruim, aumentam os níveis de grelina no corpo, um hormônio que estimula o apetite, bem como diminui a produção de leptina, que provoca sensação de saciedade”, esclarece a especialista.
4. Excesso de estresse
É fácil descontar na comida quando se está frustrada, impaciente ou esgotada, mas não sabemos dizer por que isso acontece. “Quando você está muito tensa, ocorre aumento na produção de hormônios do estresse, a adrenalina e o cortisol. Eles enganam o corpo, que pensa que está sob ataque e precisa de energia. Então, sua fome aumenta”, alerta Viviane Christina de Oliveira. Para reverter o quadro, vale apostar em atividades para relaxamento, como exercícios físicos, prática de esportes, meditação, ou qualquer outro afazer que traga prazer.
5. Pouca proteína
A proteína é capaz de aumentar a saciedade e é essencial para o bom funcionamento do organismo. Quando ela está em falta no cardápio, o corpo sente maior necessidade de alimentos. Carne magra, arroz integral, beterraba, quinoa, ervilha, abacate e aveia são alguns dos itens que podem ser incluídos na dieta.
6. Você come rápido demais
Quando você devorar o prato, o estômago fica cheio, mas a informação não tem tempo de ser registrada pelo cérebro. “Comer com um ritmo moderado solicita a liberação de hormônios que indicam seu cérebro ‘não quero mais’”, conta a médica. “Tente comer devagar, saboreando cada mordida e desfrutando o ritual de uma boa refeição. Então, espere pelo menos 20 minutos antes de decidir se você realmente precisa de outra porção”, indica.