A vereadora Marielle Franco, do PSOL, foi assassinada a tiros na noite desta quarta-feira (14), na região central do Rio de Janeiro. Além da vereadora, o motorista do carro em que Marielle estava, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morto. Ela voltava para casa depois de participar do evento “Jovens Negras Movendo as Estruturas”. Segundo a polícia, outro veículo emparelhou com o dela e os ocupantes abriram fogo. A polícia recolheu oito balas no local.
Coluna da Zaidan: Nenhuma Marielle a menos
Quinta vereadora mais votada nas eleições para a Câmara Municipal (46.502 votos), Marielle, 38 anos, costumava postar mensagens de apoio ao movimento negro e aos direitos da mulheres e críticas ao governo de Michel Temer, à intervenção federal no estado e à atuação da polícia. No último domingo, Marielle protestou contra uma operação da Polícia Militar na Favela de Acari.
Na Câmara, presidia a Comissão da Mulher e, no mês passado, foi nomeada relatora da comissão que acompanhará a intervenção federal na segurança pública do Rio.
Em nota, o PSOL cobrou “apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo” e destacou a atuação política de Marielle. “Estamos ao lado dos familiares, amigos, assessores e dirigentes partidários do PSOL/RJ nesse momento de dor e indignação. A atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta.”
Leia também: Polícia trabalha com hipótese de execução para assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio
+Agenda de atos em protesto contra morte da vereadora Marielle Franco
+ AO VIVO: Notícias sobre o assassinato de Marielle Franco