Na manhã desta quarta-feira (13), dois atiradores abriram fogo contra alunos e funcionários de uma escola em Suzano, São Paulo. Ao menos oito pessoas morreram no tiroteio, sendo cinco alunos, duas funcionárias da escola e um funcionário de loja de carros, localizada perto da escola. Os dois rapazes se suicidaram.
A polícia confirmou, na tarde de hoje, que os autores do tiroteio eram ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil. Os acusados foram identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25. Ainda não se sabe o que motivou o crime.
A mídia internacional repercutiu o caso. O The New York Times, a BBC e o The Guardian escreveram que tiroteios dessa natureza são raros no Brasil, apesar de o país ser um dos mais violentos do mundo. Os três veículos reiteraram que a tragédia aconteceu na mesma época em que o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tenta flexibilizar a posse de armas para cidadãos sem antecedentes criminais.
Eles recordaram um caso parecido com o de Suzano, em que um ex-aluno de uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, atirou em estudantes, em 2011, deixando treze mortos.
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Outro tiroteio foi relembrado pela imprensa internacional. O The Washington Post citou o caso em que um homem matou cinco pessoas dentro de uma igreja, em Campinas, no final de 2018.
O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou durante a tarde sobre a tragédia em sua conta no Twitter. Bolsonaro classificou o massacre como “monstruosidade e covardia”.