Não é surpresa que o consumo de probióticos é de grande importância para a nossa saúde. Eles estimulam as defesas do organismo e podem até proteger contra alguns tumores. A novidade está em um estudo feito pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, além da inclusão de queijos, iogurtes e suplementos na dieta, esses micro-organismos também podem ser adquiridos por outra origem: sexo oral na mulher.
Segundo os pesquisadores, 70% do fluido vaginal é composto por lactobacilos, considerados ‘bactérias do bem’. Essa secreção pode conter cinco espécies que possuem potencial probiótico: Lactobacillus crispatus, Lactobacillus jensenii, Lactobacilus iners, Lactobacillus gasseri e Lactobacillus reuteri.
Esses lactobacilos são responsáveis por manter a acidez da vagina. Já no corpo de quem os ingere, eles podem ser ainda mais positivos: ajudam a regular a flora intestinal, resultando em uma diminuição de emoções negativas; diminuem o mau hálito, além de reduzir a incidência de cárie e gengivite; criam uma barreira contra os agentes inflamatórios que favorecem o aparecimento de acne e rosácea, entre outros benefícios. Isso tudo, claro, se consumidos regularmente e em grande quantidade.
Como cada mulher possui uma flora vaginal única, a quantidade de lactobacilos presentes pode variar de pessoa para pessoa. Sendo assim, nem sempre fazer sexo oral na mulher será benéfico, já que uma pessoa teria que ingerir, diariamente, entre 10 gramas e 10 quilos fluido para consumir o valor necessário de probióticos. É importante ressaltar que sexo oral também pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis.
(via Veja.com)