O macacão preto usado por Serena Williams durante a disputa do primeiro Major depois de dar à luz, em setembro de 2017, incomodou a organização de Roland Garros. O dirigente da competição, Bernard Giudicelli, afirmou que a peça está proibida de ser usada novamente em Paris e que ela “faltou com respeito”.
“Se eu consigo, vocês também conseguem”, escreveu a ex-número 1 em mensagem no Twitter.
A peça (acima) intitulada “roupa de Wakanda” pela própria atleta, em referência ao filme Pantera Negra, foi utilizada para inspirar mães que tiveram dificuldades depois do parto.
Ela brincou que estava feliz por mostrar o corpo feminino após gerar um bebê e dedicou às mulheres que tentam retomar a vida e a carreira depois da maternidade. “Este macacão representa todas as mães que andam por aí e que continuam sendo ferozes”, disse em entrevista ao Tennis Channel na época.
Além do simbolismo, o traje também foi desenvolvido para ajudá-la após as complicações do puerpério com uma tecnologia que estimula a circulação e evita a formação de coágulos.
No sábado (26), em postagem no Instagram, a Nike, patrocinadora de Serena, rebateu as novas regras do Grand Slam francês. Com uma foto da atleta, afinetou: “Você até pode tirar o traje de um super-herói, mas não pode tirar seu superpoder”.
A partir de agora, os uniformes serão submetidos à inspeção do torneio.