Mulher tenta sequestrar bebê e alega sofrer com depressão pós-aborto
Talita Meireles foi detida na segunda-feira (12) ao tentar deixar o hospital com recém-nascido no colo, em Curitiba. Defesa pede análise psicológica
A defesa de Talita Meireles, de 23 anos, presa em flagrante ao tentar deixar o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, com um bebê no colo, na última segunda-feira (12), alega que a suspeita está em estado depressivo após ter sofrido um aborto.
De acordo com o advogado Paulo Jean da Silva, a jovem sofreu uma interrupção durante o sexto mês de gestação, no final de junho, e está em estado de depressão puerperal.
“É o retrato de uma jovem mãe que teve um aborto do primeiro filho e, em um momento de desespero e impensado, além do estado depressivo puerperal, cometeu esse ato para tentar suprir sua carência de mãe”, afirmou.
O advogado também alega que a suspeita é “incapaz de responder pelos atos”. Por conta disso, ele solicitará uma avaliação profissional para que seja realizado um laudo sobre o seu estado psicológico a fim de que ela seja transferida para uma clínica.
“Não estamos falando de uma criminosa, e sim de uma jovem que, nesse momento, necessita de ajuda emocional e psicológica, e não de uma cárcere”, disse Paulo. Presa em flagrante, a jovem é suspeita do crime de subtração de incapaz e segue detida.
O que tem intrigado a polícia são as duas versões diferentes apresentadas pela suspeita. No momento em que foi detida pela Polícia Militar, Talita afirmou que venderia a criança por 10 mil reais para uma vizinha, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Em seguida, já na delegacia, a jovem afirmou em depoimento à Polícia Civil que sofreu um aborto em 27 de junho, mas que não contou para nenhum familiar. O intuito de sequestrar a criança era o de alegar para a família que o bebê ao qual ela esperava já havia nascido.
De acordo com ela, a outra história teria sido contada porque estava nervosa. “Eu fiquei muito desesperada. Não sei o que passou pela minha cabeça”, afirmou Talita em depoimento. O marido da suspeita também foi ouvido pela polícia e confirmou que não sabia do aborto da esposa.
O caso segue em investigação pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), onde os agentes procuram compreender como a mulher entrou no hospital, colocou uma roupa de enfermeira e pegou a criança no quarto, sendo detida de sair com a mesma no colo, apenas por estar sem uma pulseira de identificação.
5 posições sexuais que estimulam o clitóris e fazem a mulher gozar muito
5 jeitos de estimular os mamilos durante o sexo e sentir ainda mais prazer
Papete feminina: 5 modelos estilosos que prometem bombar no verão 2026
5 posições sexuais para o sexo lésbico mais prazeroso da sua vida
Do sofá à cozinha: posições sexuais para transar em todos os cômodos da casa





