Um estudo publicado recentemente na revista Family Relations revela que relacionamentos ‘ioiô’, em que os casais terminam e reatam com frequência, podem ter impacto negativo na saúde psicológica das pessoas.
De acordo com especialistas, terminar o namoro e, depois de refletir sobre os acontecimentos, decidir voltar, nem sempre é ruim. No entanto, se esta atitude se repete muitas vezes, pode indicar que algo não vai bem.
Os relacionamentos amorosos exercem um efeito no bem-estar dos indivíduos, e o término está associado ao sofrimento psicológico de curta duração. Entretanto, quando esse ciclo se repete com o mesmo parceiro, pode facilitar a aparição de doenças, como a depressão.
Os resultados mostraram que quanto mais um casal terminava e voltava, maiores eram as chances de depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos.
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Para comprovar a tese, os pesquisadores avaliaram 545 participantes – 266 estavam em relacionamentos heterossexuais e 279 em relações homossexuais. A escolha dos relacionamentos homossexuais foi uma proposta da equipe para identificar as disparidades existentes entre os tipos de relações amorosas.
A pesquisa também revelou que a ocorrência do ‘relacionamento iô-iô’ foi praticamente a mesma em relacionamentos héteros ou homossexuais. Porém, a frequência foi mais alta em casais gays em comparação com lésbicos ou heterossexuais.
Por que reatamos?
Embora as pessoas saibam que os relacionamentos desse tipo sejam emocionalmente exaustivos, muitos insistem em dar uma chance após a outra. Um estudo publicado no The Journal of Social Psychology apontou alguns dos motivos mais comuns pelos quais os casais mantêm uma relação que não está funcionando. Entre os motivos estão a segurança financeira, a presença de filhos ou a sensação de que o tempo investido no relacionamento vale o esforço de ‘tentar mais uma vez’ – ainda que já tenham sido muitas.
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