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Racistas, machistas e desonestas: as piores propagandas de antigamente

Dono de uma das maiores agências do mundo lança livro em que mostra os anúncios mais absurdos e mentirosos da história!

Por Luara Calvi Anic
Atualizado em 27 out 2016, 20h04 - Publicado em 19 nov 2015, 20h52
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Racistas, machistas, rudes, brutas e desonestas. Com esses adjetivos, um dos maiores publicitários do mundo, o inglês Charles Saatchi, intitula o livro que lança em dezembro (Beyond Belief: Racist, Sexist, Rude, Crude and Dishonest: The Golden Age of Madison Avenue). No calhamaço, uma série de anúncios publicitários criados no século passado e que, hoje em dia, causariam uma enxurrada de comentários no Facebook e uma boa leva de processos. Afinal, eram completamente desrespeitosos.
Além de criar a premiada agência Saatchi & Saatchi, o inglês de 72 anos é dono de uma das coleções mais importantes de arte contemporânea e, assim como essas propagandas, tem uma vida controversa. Em 2013, ele foi fotografado violentando sua ex-mulher, a apresentadora de programas culinários Nigella Lawson. Nas imagens, ele aparece segurando o pescoço e calando Nigella com as mãos. Tão feio quanto as imagens a seguir.

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Broomsticks, 1967. A propaganda mostra cinco homens brincando (ou seria abusando?) com uma garota de lingerie.

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Iver Jonhson Revolvers, 1904. O fabricante de armas usa uma criança em um anúncio de um revólver que “atira de maneira certeira e pode matar”. Oi?

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Love Cosmetics, 1975. Em uma imagem sexualizada, a garota (que não deve ter nem 12 anos) faz pose para a frase “a inocência pode ser mais sexy do que você imagina”. Ah, a propaganda fala de desodorante.

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Lucy Strike, 1930. O anúncio mentiroso estampa que médicos afirmam que os cigarros da marca irritam menos por serem torrados. A criação deste anúncio aparece em um episódio da série americana Mad Men, que mostra o mundo dos publicitários nos anos 1960.

 

Luara Calvi Anic é editora de CLAUDIA e dá dicas de cultura toda quinta-feira. Para falar com ela, clique aqui.

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